O co-CEO da DC, James Gunn, revelou planos ambiciosos para o futuro do Universo DC (DCU), buscando uma expansão global que incluirá, em breve, um filme de super-heróis ambientado na Índia. Durante a promoção de "Superman" - que estreia em 10/07/2025 (com sessões antecipadas a partir de 08/07/2025) nos cinemas brasileiros - Gunn confirmou que projetos ambientados no Japão, Coreia do Sul e Brasil já estão em desenvolvimento.
Ontem, divulgamos a informação de que a atriz Pom Klementieff, mais conhecida como a Mantis do MCU, interpretará a personagem Caçadora, heroína criada por Joey Cavalieri e Joe Staton para a DC Comics em 1989, e que a mesma terá "herança meio coreana e meio italiana", o que pode sugerir que a mesma estará em uma produção relacionada à Coréia do Sul.
Em entrevista exclusiva ao HT City, James Gunn e Rachel Brosnahan discutiram a visão de um DCU mais diversificado. Gunn expressou seu desejo não apenas de ter atores indianos, mas também colaboradores de cinema da Índia, enfatizando que "existem heróis em todo o mundo nos quais podemos focar, e cineastas de todo o mundo que podem contar suas histórias dentro do universo DC". Ele reiterou o compromisso com a expansão global, afirmando: "Já iniciamos coisas na Coreia, Japão e Brasil. Então, seria ótimo colaborar com alguns indianos."
A paixão de Gunn pelo cinema internacional, especialmente por filmes de Bollywood e do cinema oriental, serve como um catalisador para essa diversificação. Ele descreveu esses filmes como "a coisa mais importante para mim quando estou contando histórias", elogiando sua capacidade de mesclar drama, emoção, humor e música de forma harmoniosa. Essa filosofia de Gunn sugere um futuro vibrante e globalizado para o DCU, que busca transcender as fronteiras tradicionais e abraçar a riqueza cultural e narrativa de diferentes partes do mundo.
Quanto ao Brasil, pode ser que Gunn esteja estudando usar a mais recente personagem Yara Flor, uma brasileira que é filha de um Deus dos Rios da Amazônia. Criada em 2020, por Joëlle Jones, como parte do evento "Future State". Particularmente, não acredito que o co-CEO toque no Superman da nova fase "Absolute Superman", por se tratar de um produto novo e que se passa em universo alternativo.
Absolute Superman, uma nova abordagem do Homem de Aço dentro do "Absolute Universe" da DC Comics, tem uma conexão significativa e, para muitos, polêmica com o Brasil. Ao contrário da origem clássica no Kansas, a história de Absolute Superman começa no Brasil, em uma mina de diamantes. Essa escolha gerou discussões e críticas devido a algumas representações do país na HQ, incluindo menções a neve e nevascas em regiões que não possuem esses fenômenos, e a imagem de um povoado explorado pela mineração. A proposta do "Absolute Universe" é reimaginar os personagens icônicos da DC em um mundo mais sombrio e corrompido pela essência de Darkseid, e essa nova origem brasileira para o Superman visa apresentar um herói mais "cru" e "irritado", que ainda está descobrindo seus poderes e seu lugar nesse universo distópico, sem os laços familiares e o lar que definem a versão tradicional.
A boa notícia para os fãs brasileiros é que a Panini Comics, responsável pela publicação das HQs da DC no Brasil, já confirmou o lançamento da linha "Absolute Universe" por aqui. Embora a Panini não tenha divulgado uma data exata para a chegada de Absolute Superman especificamente, a expectativa é que os títulos da linha comecem a ser lançados a partir de setembro de 2025, iniciando com Absolute Batman. A iniciativa "All-In", que antecede o "Absolute Universe", já está sendo publicada, indicando que a editora está preparando o terreno para essa nova fase da DC no mercado nacional. Os leitores podem esperar edições com formatos diferenciados e a proposta de reinventar os heróis, oferecendo uma experiência de leitura renovada.
Fonte: SuperHeroHype
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