Subscribe Us

OBITUÁRIO | Morre Julian McMahon, astro de "Quarteto Fantástico" e "Nip/Tuck", aos 56 anos

Julian McMahon, o ator australiano conhecido por seus papéis marcantes em séries como "Nip/Tuck", "Charmed" e "FBI: Os Mais Procurados", faleceu em 2 de julho em Clearwater, Flórida, aos 56 anos, após uma batalha privada contra o câncer. 

A notícia foi confirmada por sua esposa, Kelly McMahon, em um comunicado emocionado ao Deadline, onde destacou o amor de Julian pela vida, pela família, amigos, trabalho e fãs. A família pediu privacidade para o luto, ao mesmo tempo em que expressou gratidão pelas memórias deixadas por um ator que buscava "levar alegria ao maior número possível de vidas".


A carreira de McMahon teve início na Austrália, com passagens por novelas como "The Power, the Passion" e "Home and Away", antes de se mudar para Hollywood. Nos Estados Unidos, consolidou-se em dramas de sucesso, primeiro em "Profiler" e, em seguida, como o icônico demônio Cole Turner em "Charmed". Seu papel de maior destaque na televisão veio como o charmoso e problemático Dr. Christian Troy em "Nip/Tuck", de Ryan Murphy, que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro. Mais recentemente, liderou o elenco de "FBI: Os Mais Procurados" como Jess LaCroix por três temporadas, sua saída em 2022 surpreendendo os fãs e a equipe, incluindo o produtor Dick Wolf, que lamentou profundamente sua perda.

No cinema, Julian McMahon ficou mundialmente reconhecido por sua interpretação do vilão Dr. Destino nos filmes do "Quarteto Fantástico" de Tim Story, em 2005 e 2007, nas produções "Quarteto Fantástico" e "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado". Sua filmografia também inclui títulos como "Premonição", "RED - Aposentados e Perigosos" e, mais recentemente, "The Surfer" e "The Supremes at Earl’s All-You-Can-Eat", ambos de 2024. Seu último trabalho foi na série de mistério da Netflix, "The Residence", onde curiosamente interpretou um Primeiro-Ministro australiano, um aceno à sua própria origem e ao legado político de seu pai, Billy McMahon, ex-Primeiro-Ministro da Austrália.


Fonte: The Hollywood Reporter