As cinebiografias estão na "moda". Nunca foram produzidas tantas biografias cinematográficas quanto hoje em dia. Também pudera. Em uma época em que remakes, reboots e adaptações de todos os gêneros (principalmente de livros, gibis e games) são a ordem do dia, nada mais natural que sejam lançados filmes baseados em livros biográficos, autorizados ou não. E tem filme para todos os gostos. De personalidades famosas e admiradas por todos, como Steve Jobs à outras infames e pouco conhecidas como Tom of Finland. A personalidade que inspirou o filme ora resenhado é uma dessas infames e pouco conhecidas: Linda Lovelace.
Amanda Seyfried (Meninas Malvadas) interpreta Linda Boreman, que foi levada a se tornar uma estrela de filmes pornô pelo seu "marido" Chuck. A incauta atriz passou pouco menos de 20 dias nos sets da Gerard Damiano Film Productions, mas o fantasma do que realizou lá a assombrou pelo resto de sua vida. Gosto de pensar que este fantasma se chamava "Lovelace", seu nome artístico.
Sharon Stone está irreconhecível como Dorothy Boreman, tanto fisicamente, como profissionalmente. O pessoal da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, deveria considerar com carinho o trabalho de Miss Stone e, ao menos, indicá-la ao Oscar.
Lovelace tem também um clima "setentista", época em que o filme se passa. A paleta de cores e a granulação dos frames nos convida a uma viagem no tempo.
Assista Lovelace no cinema e acompanhe a vida de uma mulher que se fortaleceu à medida que a vida (e seu marido) a espancava.
Recomendadíssimo.
Marlo George assistiu, escreveu e acha que o T-1000 ficou legal como pai do Johnny Cash e da Linda Lovelace.
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