Estúdio: Sony Pictures
Direção: Seth Rogen, Evan Goldberg
Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg
Elenco: Seth Rogen, Jay Baruchel, James Franco, Craig Robinson, Danny McBride, Jonah Hill, Emma Watson
Gênero: Comédia
País: EUA | Duração: 96 minutos
Sinopse: Os grandes amigos Seth Rogen e Jay Baruchel vão em uma festa na casa do ator James Franco, que reuniu diversas celebridades no local, como Jonah Hill, Rihanna, Jason Segel e Emma Watson. Tudo corria bem até que um aparente terremoto se revela como sendo o dia do julgamento final. Rogen, Baruchel, Franco, Hill, Danny McBride e Craig Robinson acabam se vendo presos no local na torcida para que o mundo pare de acabar do lado de fora.
É o Fim (Sério, é mesmo!)
Se você tiver por volta dos 30 anos, se ficou ligado (a) nas tranqueiras pop´s dos últimos quinze anos e tiver boa vontade, pode ser (eu disse pode ser) que curta o filme É o Fim.
Por que isso?
Ora, trata-se de um filme produzido especificamente para atingir este tipo de público. Qualquer indivíduo que não se enquadre em qualquer dos três quesitos supracitados certamente irá sair do cinema com a sensação de que perdeu tempo, dinheiro e a paciência.
É com essa cara que você vai ficar assistindo essa "comédia". |
Seria uma boa ideia se não fosse por alguns aspectos:
- Referências demais à filmes da galera que participa do filme;
- Escalações de elenco descabidas;
- Exageros biograficos;
- Ausência de lances legais.
Vamos discorrer sobre cada uma delas:
Quanto às referências não tenho nada contra. Isso virou uma mania em Hollywood, desde que diretores como Tarantino ou Kevin Smith (dois nerds de nível épico) conquistaram seus gigantescos espaços na indústria, repetindo uma fórmula que já tinha sido usada por camaradas como Mel Brooks e até mesmo Renato Aragão. O problema é o exagero. Em diversos momentos eu me desconcentrei para me lembrar à que obra determinado ator estava se referindo em uma cena qualquer. O engraçado é que as únicas que funcionaram foram às feitas por Jonah Hill, de longe o ator mais engraçado do momento.
Emma deveria pegar este pau e tacar em seu agente, por pô-la nesta furada. |
A escalação de elenco deste filme é muito canastrona. Chamar Emma Watson para o filme é de um oportunismo descarado. Não sei se os fãs da Saga Harry Potter irão ao cinema só por causa dela, mas que essa foi a intenção da produção do filme, isso foi. Além do mais, para coroar temos a presença de uma famosa boy band, que não direi qual, pois seria spoiler, mas que está lá para corroborar a minha tese de que o público alvo deste filme são as recém-balzaquianas nerds de plantão. Nem vou falar nada da participação de Channing Tatum.
O Michael Cera é a síntese do nosso terceiro lugar, na lista de problemas do filme. Desnecessário.
Elenco vê o filme, que à esta altura, já tinha ido pro buraco. |
Não posso deixar de demonstrar o meu descontentamento com uma coisa que eu esperei muito que aparecesse: O Dia do Juízo Final. Galera, nós reportamos aqui no Poltrona Pop, à cerca de um ano atrás que este filme se passaria no dia 21/12/2012. Pra quem se lembra, foi o dia em que terminaria o calendário Maia, que o mundo, portanto, acabaria, blá, blá, blá...
O fato nem foi citado. Não passava de uma ação de marketing que rolou no ano passado.
Me senti desrespeitado. Sério...
Não assista isso no cinema. Não vale, mesmo, à pena.
Avaliação: Péssimo
Marlo George assistiu, escreveu e chegou à conclusão de que fim do mundo é esse filme aí!
TRAILER