Data de Lançamento: 11 de outubro de 2013
Estúdio: Warner Bros. Pictures
Diretor: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón, Jonás Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris, Orto Ignatiussen, Phaldut Sharma, Amy Warren, Basher Savage
Gênero: Suspense

Sinopse: Uma engenheira e um astronauta tentam sobreviver após um acidente que os deixa à deriva no espaço.

Um filme sobre o sentido da vida, universo e tudo mais.

Alfonso Cuarón é um grande diretor. Chover no molhado dizer isso, não é mesmo?

Com quinze filmes no currículo, quem diria que um diretor que começou sua carreira nos curtas metragens iria acabar dirigindo um dos maiores filmes com temática espacial de todos os tempos?

Pois é isto que Gravidade é! Uma das maiores produções cinematográficas de todos os tempos.

Sandra Bullock mostrando, mais uma vez, que não é só mais um rostinho bonito.
Ele juntou dois atores que, apesar de serem premiados com o Oscar, não estão nas listas de melhores atores de todos os tempos, os colocou em uma estação espacial e as chances de um filme deste tipo dar errado eram tremendas, já que em certo momento um destes atores sai de cena e o que temos é um monólogo em que o cenário é a Terra vista do espaço.

Para a alegria de uns e a infelicidade de alguns concorrentes à várias categorias do Oscar 2014 o filme deu certo. Deu muito certo.

Bullock e Clooney. Com ele no espaço, lógico que rolou um clima.
Sandra Bullock está em sua melhor forma e mostrando mais que seus atributos físicos. Ela nos entrega uma personagem de personalidade complexa, cheia de dilemas e de certa forma contraditória. A Drª Ryan Stone não é tão forte quanto aparenta e nem tão frágil como parece ser, quando sua máscara de força e atitude cai, assim que tudo parece fadado ao fim. O filme não é muito rico em diálogos, mas a respiração de Bullock é um personagem à parte, que a acompanha durante sua jornada contra as adversidades espaciais e em direção à vida. E digo isto porque o filme é sufocante e em diversos momentos me peguei prendendo a respiração enquanto as coisas iam acontecendo na tela.

Bullock à deriva. Simples, e simplesmente a melhor cena do filme.
Falando em coisas acontecendo na tela, muitas delas vinham em direção à audiência, fruto de um uso do 3D impecável. Se já era difícil respirar, de forma solidária, enquanto acompanhávamos Ryan em suas loucas façanhas, imagine fazê-lo enquanto um parafuso imenso era jogado na sua cara. Sério, desviei de vários detritos espaciais virtuais durante a sessão.

As reflexões da personagem sobre o sentido da vida, do universo e tudo o mais são dignas de serem a resposta para a pergunta fundamental. Se Douglas Adams visse este filme, revisaria seu livro e diria que a resposta deixaria de ser 42 e se tornaria Gravidade.

Um filme cheio de questionamentos e referências à fatos reais.
Vá assistir. Pode ser o filme do ano...

     Avaliação: Excelente

Marlo George assistiu, resenhou e torce para que gravidade ganhe 42 prêmios... pelo menos.

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