
Álbum: Lightning Bolt
Banda: Pearl Jam
Gravadoras: Monkeywrench, Republic
Produção: Brendan O'Brien
Integrantes:
- Jeff Ament : baixo, vocal de fundo
- Matt Cameron : bateria, vocal de fundo
- Stone Gossard : guitarra
- Mike McCready : guitarra, baixo de seis cordas
- Eddie Vedder : vocal, guitarra, ukulele
Devo iniciar essa resenha dizendo que não, nunca achei Pearl Jam tão bom assim, e ainda acho que a melhor banda do estilo grunge é o Alice in Chains, que aliás nem grunge considero. Portanto, vou tentar sem bem razoável. Acho que esse disco não vai ser bom, e vale lembrar que ainda não o ouvi enquanto faço esse texto. Acho que deve ser ruim pois não gosto da carreira solo do Eddie Vedder, e não curti o trabalho dele com ukulele, e já vi que vai ter nesse disco o instrumento. A capa não me agradou, mas não vou julgar o disco por isso. Bom, vamos ver:
• Getaway: O instrumental é legal, a variação do baixo principalmente. A percussão também é legal, a cozinha (pra quem não sabe, é uma denominação para o baixo e a bateria) tá bem feita. O que eu não gostei nessa música foi o vocal e a guitarra, que fez um solo só pra dizer que teve. Sobre o vocal, eu só não gostei do efeito da voz, podia ter sido um pouco cru. A letra é normal, não é ruim, nem é boa.
• Mind Your Manners: Essa é melhor que a primeira. O baixista não está me decepcionando, nem o baterista. Agora, as guitarras desse disco vão ter de melhorar um pouco. Já o vocal se encaixou bem com essa música. A letra se destaca, sem dúvida, mas não é ótima.
• My Father's Son: Essa música tinha que ser a primeira do disco, todos os instrumentos funcionam, inclusive o vocalista, que finalmente conseguiu encaixar o efeito perfeitamente na música, mas o motivo é porque tem menos efeito que as outras. A letra é muito boa, acho que é o que mais gostei na música, vou até dar destaque ao nome da música, que é muito maneiro.
• Sirens: A primeira música que me fez sentir ouvindo o Pearl Jam dos anos 90, inclusive a letra. O vocal só não é ótimo pois tem uns momentos que ele dá um efeito muito estranho, ouça que você vai entender, mas isso nem é tanta coisa, e o vocal está bom. A guitarra é boa, um solo bem trabalhado, não preciso falar nada do baixo e da bateria, que são os únicos que ainda não falharam durante o disco.
• Lightning Bolt: A música não falhou, ela é aquela que representa o disco e a banda. A guitarra está na linha certa, o solo é legal, o ritmo também. A cozinha está lá mas não se importa em se amostrar e apenas dá o fundo na música. É uma daquelas músicas feitas pra fazer sucesso. A letra é legal também.
• Infallible: Achei essa música muito chata, e tirou bastante o clima que o álbum estava tendo desde o início. Ela nos traz um baixo reto, o que não me importaria se a música não fosse lenta, e a bateria é bem normal também. Os vocais são chatos, e eu me sinto como se tivesse ouvido Remedy, do Black Crowes, por causa da mensagem que tenta passar, só que ao contrário de Remedy, essa eu achei mal-feita. A guitarra é muito sem-graça, a mesma coisa da letra.
• Pendulum: A letra tem umas coisas bem legais, e tem uma mensagem muito maneira: Tudo passa. A música é lenta, tem um vocal legal, assim como todo o instrumental. Dou um destaque a bateria, que encaixou bem com a música. Só que ela poderia ter tido uma parte mais rápida, com os vocais do Vedder do final sendo mais prolongados, juntamente com um solo de guitarra para finalizar.
• Swallow Whole: A letra é legal, com o refrão bem interessante. O baixista provou-se pra mim nessa música, ele fez bem, ao invés de ser totalmente reto, como a música pede, ele conseguiu criar um som bem legal. O solo da guitarra é bem legal, os guitarristas não decepcionaram nessa. O vocal, novamente por causa da falta de efeitos, foi bom, se encaixando bem com a música. A bateria que não foi nada demais.
• Let the Records Play: A música é boa, traz um sentimento positivo, inclusive na letra. O instrumental é bom, o vocal é bom, com poucos efeitos e conectando-se com a mensagem que a música traz muito bem.
• Sleeping By Myself: Não precisava do ukulele nessa música. A letra não é nada demais, a guitarra já é razoável. O vocal eu já acho que se encaixou na proposta instrumental da música, mas não é nada demais. A cozinha não se mostrou prestativa e foi bem reta. Mas, no final das contas a música nem é tão ruim, mas não é meu estilo.
• Yellow Moon: A guitarra tentou, mas não conseguiu, novamente foi bem normal e não teve nada demais. O vocal é legal, a letra também. O baixo e a bateria não se sobressaíram, o que é uma pena, pois eu começo a achar que o baterista não é tão bom assim, como eu achei no início do disco. Não gostei dessa música, só os vocais são legais.
• Future Days: Devo dizer que na minha opinião, a última música de um disco tem que ser rápida, só pode ser lenta se for muito boa. Essa é lenta, mas traz uma mensagem tão legal na letra, que acaba se encaixando na segunda possibilidade que eu citei. É boa, a guitarra foi bem na música, dando um final bem legal pro disco. Terminou bem.
É, o disco é bom, não vai entrar pra minha coleção de favoritos, nem irei lembrar dele como um disco que mudou minha vida, ou que tenho carinho por representar o que penso. Não, mas irei lembrar como um disco que me divertiu no início, caiu na metade, e voltou a subir na música final. Gostaria de dar destaque a canção My Father's Son, que foi realmente a melhor do álbum. Acho que o problema é que eu não vou muito com o estilo da banda, mas mesmo assim, ainda bem que não teve muito do ukelele.
Ouça, tenha um pensamento próprio sobre o disco, depois veja se concorda ou não comigo.
Avaliação: Regular