A Diamond Filmes acaba de divulgar uma entrevista exclusiva com Johnny Depp, na qual o astro fala sobre Transcendence: A Revolução. O atro comentou sobre a produção, elenco e disse que o filme "não é nem tão ficção científica assim".

O ator Johnny Depp, interpreta o cientista Will Caster no filme Transcendence -- A Revolução, que estreia nos cinemas no dia 19 de junho. Sobre seu personagem, Depp diz que "Will é um cara legal que tem as melhores intenções para com o mundo quando busca a transcendência. Mas como ele se torna tão poderoso, com acesso basicamente a toda informação disponível na Internet e acredita nos seus próprios métodos, torna-se difícil detê-lo. Qualquer pessoa com tanto controle nas mãos, mesmo com as melhores intenções do mundo, bem... Sempre haverá aqueles que enxergam as coisas de maneira diferente. No caso de Will, parece ser tarde demais para impedi-lo".

Dentre as várias qualidades do filme, uma particularmente chamou a atenção do astro de Hollywood. "Will quer progredir nas pesquisas de inteligência artificial, e é bastante bem-sucedido nisso. Mas ele é profundamente odiado por um grupo de extremistas que acreditam que suas ideias potencialmente vão arruinar o mundo. E, de uma certa forma, Will tem razão. E o grupo RIFT -- Revolução Independente pelo Fim da Tecnologia tem razão. E eu achei muito interessante no filme essa dicotomia".

Outro grande prazer para o já veterano Johnny Depp ao filmar Transcendence -- A Revolução foi acompanhar como o novato diretor Wally Pfister, "um profissional experiente e brilhante diretor de arte", iria abordar as cenas e fazer a transição para a direção. "Eu realmente fiquei muito feliz de assistir isso acontecer, de trabalhar com um diretor estreante tão colaborativo e aberto. A visão que Wally tinha de cada  cena era não apenas tecnicamente impecável, pelo histórico dele atrás das câmeras, mas também poética e emocionante", afirma o ator. 

Um aspecto que também interessou a Johnny Depp foi o romance que, para ele, na verdade, é o coração do filme. Afinal, Will não apenas é casado com Evelyn (Rebecca Hall), como ela é também sua parceira nas pesquisas sobre inteligência artificial e melhor amiga. "O relacionamento que Will e Evelyn têm é calcado no respeito mútuo e na paixão", Depp revela. "Não existe nada em um deles pelo qual o outro não tenha total fascínio. Ele ama o fato de ela ser totalmente brilhante e que ela pode se relacionar com ele em qualquer nível".

Quando se apresenta a oportunidade de preservar a presença do marido em sua vida, mesmo que por meios questionáveis, ela tem um segundo para decidir e é guiada pelo amor. "Rebecca é uma atriz extraordinária e que também é uma pessoa incrível para se ter por perto, porque ela é inteligente, engraçada e você pode conversar com ela por horas e ficar fascinado por tudo o que ela diz".

Dividir o set com Morgan Freeman, que interpreta o mentor de Will, Joseph Tagger, foi outro grande prazer para Johnny Depp. Ele diz que Morgan é uma pessoa única. "Você absolutamente o adora e não sabe por que". Os dois se encontraram antes das filmagens uma única vez, e Morgan disse a Johnny que gostaria muito que eles trabalhassem juntos.

"Eu fiquei honrado e tocado, mas ele é uma daquelas pessoas que, quando você passa um tempo junto, entende porque as pessoas instantaneamente se apaixonam. Ele é puro, brilhante, talentoso, engraçado - impressionante mesmo", diz Depp.

Em termos de elenco, nada poderia ser melhor para o ator de Transcendence -- A Revolução, já que ele também trabalhou com um de seus melhores amigos na vida, o ator Paul Bettany, que interpreta seu colega de pesquisa Max Waters. "Paul é um dos melhores seres humanos que conheço, e como ator ele é impecável".

Sobre seu mais recente filme, Johnny Depp reflete: "As pessoas têm guerreado ao longo dos últimos séculos para saber se determinado deus é melhor que outro. No século 21, eu acho que é apropriado observar o jeito como os seres humanos veneram a tecnologia e o que isso pode significar no futuro". Além disso, ele afirma que o filme "é como se fosse uma ficção científica romântica, mas não tão ficção científica assim, porque todo esse aparato tecnológico mencionado no filme já existe, a tecnologia já nos ganhou".

Fonte: Diamond Filmes (via e-mail).