"O filme que fizemos não foi no espírito da perda ou degradação, mas sim sobre o que você valoriza, quem você ama e o que você quer fazer com o tempo que você tem", disse Julianne Moore.
Perguntada se houve alguma dificuldade em interpretar a personagem, ela respondeu que "na verdade não foi nada difícil":
"O filme que fizemos não foi no espírito da perda ou degradação, mas sim sobre o que você valoriza, quem você ama e o que você quer fazer com o tempo que você tem. Nesse sentido, ele faz você se sentir muito consciente e muito presente, então eu voltava para casa todo dia após as filmagens me sentindo tão grata pelo meu marido, meus filhos e meus terríveis cães. Tudo isso era algo que fazia com que eu me sentisse feliz".
Julianne disse ainda que não sabia nada sobre Alzheimer e que teve "uma tremenda ajuda da comunidade de pacientes de Alzheimer".
"O que foi mais significativo para mim foi ter recebido muitos retornos das pessoas dessa comunidade dizendo que elas se sentiram vistas e reconhecidas. Isso foi muito importante, porque há muita vergonha nos pacientes de Alzheimer, e a maioria deles sente que não está sendo compreendida."
Adaptado do romance de Lisa Genova "Para Sempre Alice" (Ediouro), o longa-metragem narra como Alice começa a conviver com a doença, com a reação da família - o marido John (Alec Baldwin) e
os filhos Anna (Kate Bosworth), Tom (HunterParrish) e a caçula Lydia (Kristen Stewart), com a reação dos colegas de trabalho.
Escrito e dirigido com sensibilidade e coragem por Richard Glatzer e Wash Westmoreland.
Fonte: Diamond Films (via e-mail).