Julianne Moore é a favorita a levar a estatueta de Melhor Atriz no Oscar, além de já ter vencido o Globo de Ouro e o SAG Awards. A atriz, que interpreta em "Para Sempre Alice", uma professora que é diagnosticada com Alzheimer, falou um pouco sobre sua personagem.

"O filme que fizemos não foi no espírito da perda ou degradação, mas sim sobre o que você valoriza, quem você ama e o que você quer fazer com o tempo que você tem", disse Julianne Moore.

Perguntada se houve alguma dificuldade em interpretar a personagem, ela respondeu que "na verdade não foi nada difícil":

"O filme que fizemos não foi no espírito da perda ou degradação, mas sim sobre o que você valoriza, quem você ama e o que você quer fazer com o tempo que você tem. Nesse sentido, ele faz você se sentir muito consciente e muito presente, então eu voltava para casa todo dia após as filmagens me sentindo tão grata pelo meu marido, meus filhos e meus terríveis cães. Tudo isso era algo que fazia com que eu me sentisse feliz".

Julianne disse ainda que não sabia nada sobre Alzheimer e que teve "uma tremenda ajuda da comunidade de pacientes de Alzheimer".

"O que foi mais significativo para mim foi ter recebido muitos retornos das pessoas dessa comunidade dizendo que elas se sentiram vistas e reconhecidas. Isso foi muito importante, porque há muita vergonha nos pacientes de Alzheimer, e a maioria deles sente que não está sendo compreendida."

"Para Sempre Alice" (Still Alice), que estreia nos cinemas no dia 12 de março, narra a história de Alice (Julianne Moore), uma professora de Psicologia na prestigiada Universidade de Harvard, especialista em aquisição de linguagem, bem casada e com três filhos adoráveis, que enfrenta, aos 50 anos, o diagnóstico de Alzheimer de Instalação Precoce.

Adaptado do romance de Lisa Genova "Para Sempre Alice" (Ediouro), o longa-metragem narra como Alice começa a conviver com a doença, com a reação da família - o marido John (Alec Baldwin) e
os filhos Anna (Kate Bosworth), Tom (HunterParrish) e a caçula Lydia (Kristen Stewart), com a reação dos colegas de trabalho.

Escrito e dirigido com sensibilidade e coragem por Richard Glatzer e Wash Westmoreland.

Fonte: Diamond Films (via e-mail).