"Liga da Justiça - O Trono de Atlântida" é continuação direta de "Liga da Justiça - Guerra". Este fato tem de ficar bem claro a quem quiser se arriscar nesta nova empreitada da DC Comics no mercado de longa-metragem de animação para home-video.
E desta vez, o personagem central da trama é o Aquaman. Bem, mais ou menos...
Aqua-QUEM?
A trama deste longa-metragem baseia-se nas fases escritas por Geoff Johns nos gibis do Aquaman e da Liga da Justiça - desenhadas pelo brasileiro Ivan Reis e pelo coreano Jim Lee, respectivamente. Ambas as revistas fazem parte da malfadada iniciativa "Os Novos 52".
E este é parte do problema com esta animação. Ter de apresentar a origem do Aquaman - ao estilo "então é por isso que é assim" - e mostrar que isso está intrinsecamente ligado à missão da Liga da Justiça é uma solução preguiçosa da parte do roteiro, a ponto de insultar a inteligência do espectador.
E tudo acontece muito rápido, para que os muitos furos da trama não tenham tempo de serem questionados.
E são tantos personagens a serem focados nesta história que fica difícil dar a devida dimensão, característica psicológica ou mesmo atenção a quem quer que seja.
E o objetivo principal - apresentar o heroi Aquaman a um novo público - é desperdiçado completamente nesta tremenda bobagem.
Violência em extremo, animação econômica, desfecho vergonhoso e risível fazem dessa a PIOR animação baseada nos personagens da DC Comics.
E pela cena pós-crédito, teremos uma continuação. Pena.
Kal J. Moon evita piscinas pois engole água muito rápido. Digamos que esta é a sua kryptonita...