A falta de originalidade pontua o novo filme com o astro dos filmes de ação Vin Diesel.

Tudo que está presente em "O Último Caçador de Bruxas" já foi visto em outros filmes, como "Highlander: O Guerreiro Imortal", na trilogia "O Senhor dos Anéis" e outros do gênero fantasia. Porém, o filme dirigido por Breck Eisner (A Epidemia), carece daquilo que torna os filmes de Russell Mulcahy e Peter Jackson, citados como exemplo, clássicos: Uma mensagem!

"O Último Caçador de Bruxas" é uma sucessão de cenas de ação que não levam à lugar nenhum e nem diz coisa alguma. O herói, Kaulder (que foi  baseado em um personagem de RPG criado e interpretado por Diesel em campanhas do jogo Dungeons & Dragons) não é interessante, pois não passa de um guerreiro genérico, com quase nenhum atrativo, que se envolve em várias situações clichês que são concluídas de modo previsível.

Sequer dá pra acreditar que foram necessárias três mãos para escrever um roteiro tão ruim.


O restante do elenco nos remete, o tempo todo, a outras obras mais interessantes. Parece que a única função de Michael Caine, Elijah Wood e Rose Leslie é dar um toque "O Cavaleiro das Trevas", "O Senhor dos Anéis" e "Game of Thrones", respectivamente, ao filme. O único membro do elenco que não parece estar atuando no "automático" é Julie Engelbrecht, que é estreante em Hollywood e precisou mostrar serviço, como a Rainha Bruxa.

Apesar de ter custado 90 milhões de dólares, o trabalho técnico evolvido (figurino, itens cênicos e efeitos especiais) não justifica o gasto. Em especial a parte que cabe à computação gráfica que parece que foi feita cerca de 10 anos atrás.

Não dá pra recomendar "O Último Caçador de Bruxas" sequer como mero entretenimento, pois o longa não entretêm, pelo contrário, já que possivelmente irritará alguns dos fãs do gênero.



Marlo George assistiu, escreveu e agradece por nunca ter encontrado uma bruxa em um avião.