Ontem rolou aquele que foi o primeiro painel oficial da DC Comics no Brasil. E tudo acontedceu na CCXP 2015, que vai rolar até o próximo domingo.

Auditório Cinemark lotado para o Painel da DC Comics.
Dan Didio, Vice Presidente Sênior e Editor Executivo do Universo DC,  encabeçou o painel que recebeu ainda Ivan Reis, Joe Prado, Eduardo Pansica e o mestre Jim Lee.

Foi um papo descontraído, com cerca de 30 minutos, onde foram feitos alguns anúncios exclusivos. O primeiro deles foi uma nova minissérie com Nuclear com seis edições, que será escrita por Gerry Conway e desenhada pelo brasileiro Eduardo Pansica. Teremos também mais uma série do Aquaman, 'Rise of the Seven Seas' (traduzida por Eddy Barrows como 'Levante dos Sete Mares', vamos ver se o título rola), e que terá o envolvimento da Liga da Justiça. Reis e Joe Prado estão  entre os artistas que irão integrar o projeto.

Em um momento marcante, Didio pediu que os fãs presentes no painel sugerissem o nome de um Super-Herói para que Jim Lee trabalhasse em um novo projeto da DC. Vários foram os heróis sugeridos, mas Shazam e Legião foram as sugestões mais interessantes. Lee chegou a falar sobre seu início de carreira e que seu destino possivelmente seria ser um médico se não fosse a graphic novel "Batman: O Cavaleiro das Trevas" de Frank Miller, que leu em 1986, quando tinha 12 anos. Foi al i que ele decidiu se dedicar ao desenho e que queria mesmo era ser um artista. Eddy Barrows também se rendeu à obra-prima de Miller dizendo que ao lê-la pode ver coisas que nunca tinha visto em nenhuma outra HQ.

Houve ainda um momento dedicado à perguntas dos fãs. Em uma delas foi perguntado se outros personagens LGBT serão apresentados ao público. Didio foi enfático, dizendo várias vezes que isso só acontecerá se a orientação sexual do personagem servir para a história.

Didio inclusive disse que teríamos uma surpresa no painel, e eu achei que fosse a presença de Frank Miller, mas isso acabou não acontecendo.

Foi um painel muito legal, descontraído e informativo, não deixando nada a dever aos que já assisti de convenções internacionais. Tomara que venham mais painéis como estes nesta edição da CCXP.

Marlo George esteve no painel, escreveu e concorda com Didio: Tudo deve servir à narrativa!