Uma história sempre tem três lados: o de quem conta, o de quem vivencia e a verdade. De qual lado você está? Essa é uma pergunta importante para se considerar ao assistir "A Garota no Trem", filme estrelado por Emily Blunt, Haley Bennett, Rebecca Ferguson, Justin Theroux, Luke Evans e grande elenco.
Testemunha Ocular
"A Garota no Trem" - baseado no best-seller escrito por Paula Hawkins - conta a história de Rachel (Emily Blunt), uma mulher que sofre as dores de um divórcio recente. Acostumada à sua rotina solitária, ela passa o tempo a caminho do trabalho fantasiando sobre um casal aparentemente perfeito que vive em uma casa próxima ao trilho por onde seu trem passa todos os dias. Só que em uma manhã, pela janela do trem, ela vê algo surpreendente acontecer e se torna parte de um mistério ainda sem explicação.
"A Garota no Trem" - baseado no best-seller escrito por Paula Hawkins - conta a história de Rachel (Emily Blunt), uma mulher que sofre as dores de um divórcio recente. Acostumada à sua rotina solitária, ela passa o tempo a caminho do trabalho fantasiando sobre um casal aparentemente perfeito que vive em uma casa próxima ao trilho por onde seu trem passa todos os dias. Só que em uma manhã, pela janela do trem, ela vê algo surpreendente acontecer e se torna parte de um mistério ainda sem explicação.
Deve-se destacar, além da história bem contada - com uma precisa direção de atores realizada por Tate Taylor (do competente "Histórias Cruzadas") -, da composição da personagem interpretada por Emily Blunt. Por conta do bom roteiro escrito por Erin Cressida Watson, seu desempenho se sobressai justamente por permitir à atriz o total desprendimento estético, por vezes até causando um certo nojo ao espectador com o que ocorre com alguém envolto em depreciativo vício alcoólico e dependência emocional.
Ela adiciona a confusão necessária ao papel, sendo uma testemunha ocular de algo que não tem certeza - como se estivesse numa "Janela Indiscreta" mais ~"pé no chão". Não será espanto se Blunt for séria candidata na próxima temporada de prêmios - uma vez que 2016 foi um ano péssimo em matéria de filmes e boas atuações.
Ela adiciona a confusão necessária ao papel, sendo uma testemunha ocular de algo que não tem certeza - como se estivesse numa "Janela Indiscreta" mais ~"pé no chão". Não será espanto se Blunt for séria candidata na próxima temporada de prêmios - uma vez que 2016 foi um ano péssimo em matéria de filmes e boas atuações.
A direção de fotografia de Charlotte Bruus Christensen - aliada a uma curiosa trilha sonora composta por Danny Elfman - corrobora à desorientação do espectador a fim de montar o quebra-cabeças proposto pelo roteiro de forma eficaz, sem exageros.
Porém, surge a dúvida: mesmo com tudo sendo bem executado, o desfecho da trama é óbvio e aqueles mais atentos descobrirão bem rápido o que realmente aconteceu. Será que valeria a pena assistir um filme assim no cinema? Que os espectadores - e a bilheteria - responda.
Kal J. Moon sempre soube que "o homem é o lobo do homem".
Em todo o site, deixamos banners de sugestões de compra geek, mas você pode nos ajudar fazendo uma busca através destes links, e deste modo poderemos continuar informando sobre o Universo Nerd sem clickbaits, com fontes confiáveis e mantendo nosso poder nerd maior que 8.000. Afinal, como você, nós do portal Poltrona POP já éramos nerds antes disso ser legal!