A proposta de fazer de uma sigla o nome do álbum, que é "We Are Like Love Songs" tornando-se WALLS, também me surpreendeu, por ser uma ideia que, apesar de antiga, não vejo há um tempo.
Enquanto escutava o sétimo álbum da banda, WALLS, percebi que a banda sem dúvida tinha um estilo próprio, e isso é algo que eu admiro pois mostra originalidade. Entretanto, um problema desses músicos com esse estilo é que eles não divergem muito e algumas de suas músicas parecem ser a mesma. Claro que isso não acontece durante o disco inteiro, com músicas como "Find Me" que são mais singulares, por assim dizer.
Apesar de eu achar uma banda de certo modo enjoativa e repetitiva, não posso negar que é bem original e tem um estilo de música único
Em relação aos músicos, todos se encaixam bem na proposta da banda. Agora, o que chama atenção no disco não são as guitarras, mas sim a cozinha. O baixo de Jared Followill e a bateria de Nathan Folowill estão em completa harmonia durante o disco inteiro, dando uma base incrível para as músicas. Já as composições do disco não me surpreenderam ou emocionaram. Letras bem genéricas e em que, aí sim, não há originalidade alguma.
O uso da guitarra de ambos Caleb Followill e Matthew Folowill me trazem uma certa decepção nos solos, que são bem fracos, se é que podem ser chamados de solos. A base das guitarras nas músicas é boa, com riffs bem bacanas. O vocalista, Caleb, é bom e consegue se adequar bem às músicas do álbum.
Apesar de eu achar uma banda de certo modo enjoativa e repetitiva, não posso negar que é bem única e tem um estilo de música original. Seria injusto dar uma nota baixa pelos caras fazerem aquilo pelo qual são famosos, e bons, em fazer. "WALLS" não é um disco que me marcou e não creio que vá ficar na história como um grande álbum.
Andreas Cesar ouviu, criticou, mas já não lembra de grande parte do álbum, muito parecido...