Os amantes de teatro, música clássica e ópera já tem programação garantida no Rio de Janeiro! Em 19 e 26/10/2016, a partir de 20h00, será realizada uma montagem de “Os Prazeres de Versailles” - uma 'divertissement' composta pelo compositor francês Marc-Antoine Charpentier - no Teatro Maison de France (localizado na Av. Pres. Antonio Carlos, 58 - Castelo / Rio de Janeiro)!

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A peça é uma produção conjunta de Violeta Lírica e Opera Atelier Artists e será interpretada em versão cênica e legendada, resgatando os típicos espetáculos realizados para o Rei Luis XIV na corte de Versalhes. Seu enredo hedonista trata da arte e do prazer de entregar-se aos momentos de ociosidade, em meio à disputa dos prazeres em definir quem é o maior prazer. A incessante tagarelice da Conversação interrompe o canto da Música. Uma questão se instala e o tom aumenta: qual das duas é mais essencial ao prazer do rei, a Conversação ou a Música? Temendo que elas desapareçam do castelo de Versalhes, o Deus das festas é invocado para intervir. Ele oferece a cada uma delas chocolate, o mais fino dos vinhos e tortas. Mas é tudo em vão. Ele solicita então a ajuda do Jogo, que é imediatamente derrotado e as duas rivais continuam sua disputa. Apesar de tudo elas acabam se reconciliando e, para o alívio de todos, a Música e a Conversação continuarão a sua missão de agradar o grande Rei Luis XIV, nos períodos em que ele não estiver ocupado com a guerra.
Elenco de "Os Prazeres de Versalhes"
durante os ensaios
De forma alegre e frugal, o espetáculo é desenhado pelas ações, gestos e manipulações de objetos. Os cantores foram convidados a explorar a linguagem corporal para a construção alegórica das cenas e dos personagens: a Música (interpretada pela soprano Marília Zangrandi), a Conversação (interpretada pela soprano Marina Cyrino), Comus - o Deus da Festa (vivido pelo barítono Flávio Lauria) e o Jogo (vivido pelo tenor Felipe Moreira). No elenco também a presença da soprano Fernanda Conde e de Julia Requião no coro. 

A direção musical e regência é de Vitor Philomeno. E Lígia Tourinho é responsável pela direção cênica. 

Na criação do projeto, levou-se em conta o compromisso cultural e social de divulgação de obras pouco conhecidas e inéditas do repertório erudito e a busca por novas formas de interpretação através da incorporação de recursos visuais e cênicos à performance musical. Dentro de mais de 600 obras do gênero, "Os Prazeres de Versalhes" figuram entre os poucos que sobreviveram para remontagens futuras, graças à sua escrita leve e contrapontista, agradando certeiramente a nobreza francesa do século XVI.

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