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Cartaz oficial (Divulgação) |
O longa retrata a trajetória de Zama (Daniel Giménez Cacho, foto), um oficial da Coroa Espanhola nascido na América do Sul que aguarda uma carta do Rei autorizando-o a se transferir da cidade em que vive estagnado para um lugar melhor. Para garantir a transferência, Zama se ver forçado a aceitar todas as ordens e tarefas que são passadas por consecutivos governantes ao longo dos anos. Quando percebe que a tal carta não vai chegar, ele decide se unir a um grupo de soldados em busca de um perigoso bandido.
"O passado no nosso continente é borrão confuso. Nós o fizemos assim para não termos que pensar na propriedade da terra, o espólio sobre o qual o abismo da América Latina foi fundado, embaraçando a gênese da nossa própria identidade. Assim que começamos a olhar para o passado, sentimos vergonha. 'Zama' mergulha fundo no tempo da vida dos homens mortais, esta breve existência que nos foi concedida, ao longo da qual nós deslizamos ansiosos para o amor, esmagando exatamente aquilo que poderia ser amado, adiando o significado da vida como se o dia mais importante fosse um que ainda não chegou, ao invés de ser hoje. E, mesmo assim, o próprio mundo que parece decidido a nos destruir, torna-se a nossa própria salvação: quando perguntados se queremos viver mais, sempre respondemos sim", explica a diretora.
Lucrecia Martel é um dos maiores nomes do cinema contemporâneo. "Zama" teve estreia mundial no Festival de Veneza e recentemente foi indicado ao Prêmio Sur 2017, uma das principais premiações argentinas, em 11 categorias, entre elas, melhor filme, melhor diretor, melhor ator e melhor direção de arte - com a brasileira Renata Pinheiro.
Com distribuição da Vitrine Filmes e coprodução de Vania Catani - da Bananeira Filmes -, o filme já passou pelos Festival do Rio 2017, 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e X Janela Internacional de Cinema, no Recife.
Fonte: Vitrine Filmes (via press-release)