Com distribuição da Bonfilm, o filme “O Filho Uruguaio” - do diretor francês Olivier Peyon - traz um olhar envolvente e emocionante da busca de uma mãe por seu filho. Elogiado no Festival Varilux de Cinema Francês 2017, o longa-metragem chega aos cinemas brasileiros em 08/02/2018 em cinco cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Goiânia e Niterói. Em outras 14 (Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Petrópolis, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Caxias do Sul, Florianópolis, Vitória, Recife, Fortaleza, Maceió e Belém) estreia até 15/03/2018.

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O filme teve data de estreia adiada para 08/03/2018.

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O trailer mostra a ansiedade e expectativa de Sylvie - interpretada por Isabelle Carré - para o encontro com o filho, sequestrado há quatro anos pelo pai. Segura do que se propõe, traça um plano para recuperar o filho que mora em Florida, cidadezinha do interior do Uruguai. E conta com o auxílio do assistente social Mehdi (Ramzy Bedia) em sua jornada. O que não imaginava é que nem tudo sairia conforme planejou.

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Cartaz oficial (Divulgação)

O diretor Olivier Peyon - que prestigiou o Festival Varilux de Cinema Francês em 2017 - conta que o filme surgiu por conta de dois desejos: filmar na Argentina e contar a história vivida por amigo, sequestrado duas vezes: pelo pai e pelo amigo da mãe - que depois virou seu padrasto. Como referência, tinha obras como “Paris, Texas”, “Um Mundo Perfeito”, ou “Il ladro de Bambini”. Por questões de recursos, o projeto acabou se transferindo para o Uruguai e Peyon acabou se apaixonando por Florida e seus moradores, sendo que alguns atuaram no filme.  Em algumas cenas vê-se mescla de línguas entre francês e espanhol.

Comecei a trabalhar no projeto, mas como muitas vezes no cinema, ele mudou bastante no decorrer do tempo. Finalmente, filmei no Uruguai, e o assunto, cujo eixo é o desejo de paternidade, evoluiu muito com a criação dos personagens da tia e da avó uruguaias, para terminar dando um papel de destaque às mulheres. O verdadeiro assunto do filme é a maternidade”, explica o diretor.

Para o diretor, Sylvie - personagem  de Isabelle Carré - vai aos poucos aprendendo a ser mãe: “Ela não se encaixava no papel do que costuma se chamar de 'boa mãe'. E gostaria de se encaixar agora para compensar o tempo perdido e esforça-se bastante. Essa nova atitude dela soa falsa, não parece com o que ela é. Ela tenta se encaixar nos códigos da maternidade, que não correspondem à realidade. E somente quando ela descobrir a maneira que realmente corresponde a sua personalidade, sem fingir, que se tornará verdadeiramente mãe. Ou seja, na escuta das necessidades da criança, para conseguir avaliar o que é melhor para ela. Digo 'se tornará mãe', mas isso vale para um pai também. O correto seria dizer ‘tornar-se pais’”.

Sobre Isabelle Carré, o diretor relembra que havia gostado muito da atuação dela em “Le Refuge” e que ficou muito satisfeito com sua interpretação: “O personagem de Sylvie se encontra numa situação de emergência: quatro anos sem ver o filho não deixa para ela o tempo de compor ou de ser amável. Pedi à Isabelle para baixar o tom de voz dela e para estar sempre em movimento. Ela era meu pequeno soldado, disposta a tudo. Isso me sossegava e me estruturava. Acho que eu também a sossegava”.

Além de Carré, estão no elenco a argentina Maria Duplaá, e Ramzy Bedia - ator e diretor de comédias francesas como “Sozinhos Em Paris”.  Peyon conta que não pensou em Ramzy imediatamente mas buscava um ator que fosse sensível e generoso com outros atores, inclusive crianças. “Foi Isabelle quem me sugeriu. Ela acabava de filmar com ele 'Les Vents Contraires' e o elogiou. Enviei o roteiro para ele e tive sorte: aceitou imediatamente. Ramzy sempre atua em comédias, mas ele é um grande ator, muito delicado, inteligente, sensível e generoso. Durante os ensaios, sua sinergia era deslumbrante: ele irradiava a tela. Ver Isabelle e Ramzy juntos foi um verdadeiro presente. Eles tinham vontade de fazer o filme juntos e queriam mais cenas juntos. Eles me diziam: 'Escreve mais uma cena para nós!'", relembra.

Fonte: Bonfilm (via press-release)