A 42ª edição da tradicional Mostra Internacional de Cinema acontece em São Paulo de 18 a 31/10/2018. Durante duas semanas, serão exibidos mais de 300 títulos de variados países e diversas cinematografias. Os filmes serão apresentados em mais de 30 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre, e também em Campinas.


Dentre os filmes anunciados, estão confirmados o francês Non-Fiction, de Olivier Assayas, a série francesa Coincoin e os Inumanos, de Bruno Dumont (continuação de O Pequeno Quinquin, que estará disponível na plataforma de streaming Spcine Play); o russo Verão, de Kirill Serebrennikov; o franco-suíço Almas Mortas, de Wang Bing, o espanhol Los Demás Días, de Carlos Agulló; o norte-americano Infiltrado na Klan, de Spike Lee; o uruguaio Tragam a Maconha, de Denny Brecher, Alfonso Guerrero e Marcos Hecht; o italiano O Segredo de Nápoles, de Ferzan Ozpeteck, que será júri desta edição; o franco-suíço Imagem e Palavra, de Jean-Luc Godard, o palestino Os Relatórios Sobre Sarah e Saleem, de Muayad Alayan; o documentário português O Termômetro de Galileu, de Teresa Villaverde, que é júri desta edição da Mostra, o espanhol The Man Who Killed Don Quixote, de Terry Gilliam, e o argentino La Quietud, de Pablo Trapero.

INDICADOS AO OSCAR
A seleção de filmes também traz 18 obras já indicadas por seus respectivos países para concorrerem a uma vaga ao Oscar® de melhor filme estrangeiro: o brasileiro O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues, o polonês Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski o português Peregrinação, de João Botelho, o turco A Árvore Dos Frutos Selvagens, de Nuri Bilge Ceylan, o islandês Uma Mulher em Guerra, de Benedikt Erlingsson, o sul-coreano Em Chamas, de Chang-Dong Lee, o eslovaco O Intérprete, de Martin Šulík, o japonês Assunto De Família, de Hirokazu Kore-eda, o libanês Capernaum, de Nadine Labaki, o dinamarquês Culpa, de Gustav Möller, o romeno Eu Não Me Importo Se Entrarmos Para A História Como Bárbaros, de Radu Jude, o argentino El Ángel, de Luis Ortega, o cambojano Túmulos Sem Nome, de Rithy Pahn, o luxemburguense Gutland, de Govinda Van Maele, o egípcio Yomeddine, o macedônio O Ingrediente Secreto, de Gjorce Stavreski, o tailandês Malila: A Flor Do Adeus, de Anucha Boonyawatana, e o austríaco A Valsa De Waldheim, de Ruth Beckermann.

FILME DE ABERTURA
Agraciado com o Prêmio Especial do Júri e com o da Copa Volpi de melhor atriz para a protagonista Olivia Colman no último Festival de Veneza, o drama A Favorita, de Yorgos Lanthimos, abre a Mostra no dia 17 de outubro.

FILME DE ENCERRAMENTO
Roma, de Alfonso Cuáron, será exibido na cerimônia de encerramento desta edição da Mostra, que será realizada no dia 31/10. A projeção do longa com tecnologia 4K ocorrerá no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, na sequência da premiação. Grande vencedor do Festival de Veneza deste ano, o longa é ambientado no México dos anos 1970 e retrata os contrastes sociais do país. O filme é inspirado na família do próprio cineasta, diretor de filmes como Gravidade e Filhos da Esperança. A produção, que recebeu o prêmio Leão de Ouro no Festival de Veneza, é a indicada do México para concorrer a uma vaga no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

MOSTRA BRASIL e PRÊMIO PETROBRAS DE CINEMA
A 42ª Mostra vai exibir cerca de 70 títulos brasileiros incluídos nas seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. Os filmes que estão na Perspectiva Internacional são inéditos na cidade de São Paulo, assim como os da Competição Novos Diretores, que exibe títulos de diretores que assinam até dois longas em seu currículo. Os títulos da competição concorrem ao Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme, dado pelo Júri Internacional da 42ª Mostra. Entretanto, todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos diretores concorrem ao Prêmio do Público da Mostra, que inclui o Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Brasileiro. A 42ª Mostra vai contemplar pela segunda vez com o Prêmio Petrobras de Cinema dois filmes brasileiros e pela primeira vez eles serão escolhidos pelo público. R$ 300 mil serão concedidos aos títulos determinados pelos espectadores, sejam da Competição ou da Perspectiva, sendo R$ 200 mil para o melhor longa de ficção e R$ 100 mil para o melhor longa documentário.

Entre os nacionais inéditos no país estão Rasga Coração, de Jorge Furtado, O Olho e a Faca, de Paulo Sacramento, Relatos do Front, de Renato Martins, Sequestro Relâmpago, de Tata Amaral, Deslembro, de Flávia Castro, e Tinta Bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher.

APRESENTAÇÕES ESPECIAIS
Em comemoração aos 20 anos de Central do Brasil, premiado com o Urso de Ouro e o Urso de Prata de Melhor Atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim, a Mostra faz sessões inéditas da cópia restaurada pelo CNC (Centro Nacional de Cinematografia Francês) e pela coprodutora francesa MACT. A exibição terá a participação do diretor Walter Salles e dos protagonistas, Fernanda Montenegro e Vinicius de Oliveira. Restaurada pela Fundação George Lucas e executada pela Film Foundation, de Martin Scorsese, a cópia do filme Pixote - A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, também ganha sua primeira exibição no país durante o evento. A sessão especial será precedida pelo curta documental Conversa com Ele, dirigido por Bárbara Paz, que retrata um diálogo entre Babenco e Drauzio Varella —este recebe o Prêmio Humanidade da Mostra antes da projeção dos filmes.

A efeméride de Feliz Ano Velho, dirigido por Roberto Gervitz, lançado há 30 anos, também será comemorada com a exibição do filme dentro da Sessão ABC, seguida de debate. Além disso, o evento faz sessões em homenagem às cinco décadas de estreia de O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, e de O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl.

SELEÇÃO LATINO-AMERICANA
Uma seleção de cerca de 30 títulos produzidos por países latino-americanos, como Argentina, México, Guatemala, Colômbia e Chile, entre os quais alguns que participaram e foram premiados em festivais internacionais, como José, de Li Cheng (Guatemala), La Muerte Del Maestro, de José María Avilés (Equador), Mochila de Chumbo, de Darío Mascambroni (Argentina), El Creador de Universos, de Mercedes Dominioni (Uruguai), Muere, Monstruo, Muere, de Alejandro Fadel (Argentina, França e Chile) e El Motoarrebatador, de Agustín Toscano (Argentina, Uruguai e França).

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Fonte: 42ª Mostra SP (via press-release)