Prima do Batman veste o manto negro e defende Gotham em um piloto fraco e recheado de easter-eggs
Finalmente a espera terminou e assisti o episódio piloto de
Batwoman, nova série do
Arrowverse, baseado na personagem criada por
Bob Kane e Sheldon Moldoff. A heroína, que recentemente teve sua história de origem, reformulada, publicada no Brasil por uma das editoras detentora dos direitos de lançamento dos quadrinhos do
Universo do Batman, estreou na TV durante o evento
Elseworlds do
Arrowverse e fez tanto sucesso que acabou ganhando uma serie pra chamar de sua. Eu me tornei um fã da personagem e especialmente do arco acima mencionado, de
Greg Rucka e J.H. Williams III, e fiquei bastante ansioso em assistir a série ao saber que a mesma traria relações com esta obra.
Bem, a história do piloto é um pouquinho diferente e isso foi um tanto quanto decepcionante, assim como foi decepcionante ver que a estrutura narrativa era a ideal para a proposta da série, que tem um tom investigativo, mas que é parcamente utilizada pelo roteiro limitado e pouco imaginativo.
O elenco também é fraco.
Ruby Rose interpreta a heroína, cuja identidade secreta é
Kate Kane (uma homenagem ao criador do Batman,
Bob Kane), mas ela é uma atriz muito ruim, com pouca experiência e sem nenhum carisma. Ela parece mais preocupada em parecer durona do que realmente se portar como uma mulher poderosa e forte. Mais isso é o que se espera de uma atriz que também é modelo, DJ, boxeadora, cantora e VJ da MTV.
Seu interesse romântico é
Sophie Moore, que é defendida pela atriz
Meagan Tandy, que também não impressiona neste piloto. Assim como os demais atores, com uma exceção.
Foi uma surpresa ver
Rachel Skarsten como a vilã da série,
Alice, já que a atriz já participou de uma série baseada em personagens do Universo Batman,
Mulher Gato, um fiasco lançado em 2002, na qual ela interpretou a
Canário Negro. Mais surpreendente ainda foi vê-la realmente empenhada em entregar bem o papel, que aliás, é excelente. Foi de longe a atriz que mais se destaca em todo o elenco.
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Olha a Canário Negr..., digo, a Alice aí gente! |
A série traz durante seus 45 minutos de duração vários
fan-services e
easter-eggs. O mais legal é a entrada da
Batcaverna. Cara, eu quase chorei de emoção. Que
fan-service lindo de morrer. Mas eu acho que o fã vai ter que ser meio velhinho pra sacar qual é a da parada. Que emoção.
A direção de fotografia é bem legal e Gotham, apesar do orçamento que parece ser baixo, ficou bem legal. As locações foram bem escolhidas e algumas tomadas são realmente belas. Já o uniforme da
Batwoman ficou meio estranho. A heroína ficou cabeçuda e engrada, ou invés de linda para os fãs e apavorante para os vilões.
Vamos acompanhar como a série prossegue e se melhora um pouco mais. Por enquanto, não convenceu.
Marlo George assistiu, escreveu e ainda não entendeu nenhum enigma....