A série documental "3 Tonelada$ - Assalto ao Banco Central" já encontra-se disponível na plataforma paga de streaming Netflix e resgata a história e a investigação deste que foi um dos maiores roubos do Brasil. Pela primeira vez, o crime de proporções cinematográficas ocorrido em 2005, em Fortaleza (CE), é tema de um documentário com depoimentos inéditos, inclusive de criminosos. 


Através de um túnel com quase 80 metros de comprimento, ladrões invadiram o cofre da instituição e levaram mais de 160 milhões de reais - ou cerca de 3,5 toneladas de dinheiro vivo - ocupando as manchetes do noticiário brasileiro durante anos. O golpe que parecia perfeito deixou um rastro de extorsões, sequestros e assassinatos.


Com três episódios de 50 minutos cada, o documentário recria momentos-chave do jogo de gato e rato entre os bandidos e a polícia federal ao longo de cinco anos de investigação deste que foi um dos maiores assaltos a banco da história do País - e um dos maiores do mundo. A produção revela ainda detalhes insólitos sobre o furto, além de suas trágicas consequências. O golpe milionário parecia perfeito, mas deixou um rastro de extorsões, sequestros e assassinatos, levando os próprios criminosos a considerarem todo aquele dinheiro maldito.


CURIOSIDADES Para dar a dimensão dos acontecimentos, a equipe da produção reconstruiu a passagem subterrânea em um galpão em Embu das Artes, localizado em São Paulo. Não só as dimensões são praticamente as mesmas, mas também os objetos encontrados pelos peritos lá dentro, como ventiladores, tubulação de ar refrigerado, lâmpadas, garrafas de água e de isotônico, cordas etc. Para isso, usaram fotos da perícia cedidas pela Polícia Federal, além de depoimentos.

  • A estrutura em madeira, de três metros de altura por oito metros de extensão, foi revestida por várias camadas de terra batida e argila para ter o aspecto equivalente ao de um buraco embaixo da terra.
  • O túnel tinha a possibilidade de aberturas nas laterais e em sua parte frontal para que a câmera acompanhasse a movimentação dos assaltantes na reconstituição do que aconteceu.
  • Acima dele, a três metros do chão, foi reconstruída parte da sala da empresa de fachada em Fortaleza, com piso de taco, assim como a original.
  • A gravação em torno do túnel durou apenas um dia, enquanto a construção levou 15 dias com uma equipe de sete pessoas.
  • Uma equipe de oito pessoas trabalhou na reprodução dos objetos que fizeram parte do túnel originalmente, como garrafas de isotônico. Tiveram que buscá-las em acervos, por exemplo, já que, na época, elas eram de vidro.
  • Também foi necessário reproduzir o modelo antigo das notas de 50 reais, exatamente como as que foram roubadas na época. Muitas foram sujas com terra, já que, durante o processo de retirada do dinheiro pelo túnel, os ladrões perderam algumas notas em sua extensão.


A direção-geral é de Rodrigo Astiz, com direção e roteiro de Daniel Billio, que contou com informações da pesquisadora-chefe Claudia Belfort. A produção executiva é de Adriana Marques, Íris Sodré Mendes e Mauricio Hirata Filho, com Gavulino Filmes e Marcos Tardin atuando como produtores associados.


Fonte: Netflix (via press-release)


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