A Warner Bros. anunciou que irá produzir dois novos filmes da franquia O Senhor dos Anéis, trilogia lançada entre 2001 e 2003, baseada na obra de J.R.R. Tolkien. O primeiro deles deve ser lançado em 2026 e será dirigido e protagonizado por Andy Serkis.


O filme terá o título de trabalho “Lord of the Rings: The Hunt for Gollum” (O Senhor dos Anéis: A Caçada à Gollum, em tradução literal). Por "título de trabalho", entenda que se trata de um nome provisório para o longa metragem. Pode ser que o filme tenha um outro título anunciado oficialmente no futuro.

Serkis interpretou, na trilogia original, a personagem Gollum/Sméagol através da técnica de captura de movimentos e de voz.

““Simmmmm, Precioso. Chegou, mais uma vez, a hora de me aventurar no desconhecido com meus queridos amigos, os extraordinários e incomparáveis guardiões da Terra Média: Peter, Fran e Philippa”, disse Serkis. “Com Mike e Pam, e a equipe da Warner Bros também nessa jornada, ao lado da WETA e de nossa família de cineastas na Nova Zelândia, é tudo muito delicioso…”.

O diretor, Peter Jackson, assim como as roteiristas de O Senhor dos Anéis, Fran Walsh e Philippa Boyens, serão produtores da atração e “estarão envolvidos em todas as etapas da produção”, conforme disse, hoje (09), o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav.

“É uma honra e um privilégio voltar à Terra-média com nosso bom amigo e colaborador, Andy Serkis, que tem assuntos pendentes com aquele Fedorentinho – Gollum! Como fãs de longa data da vasta mitologia do Professor Tolkien, estamos orgulhosos de trabalhar com Mike De Luca, Pam Abdy e toda a equipe da Warner Bros.”, disseram Jackson, Walsh e Boyens no comunicado oficial.

O projeto está em fase inicial de desenvolvimento, com Walsh e Boyens liderando a equipe de roteiro, que contará ainda com Phoebe Gittins e Arty Papageorgiou. A trupe está, neste momento, explorando que outra, dentre tantas histórias criadas por Tolkien, será contada no segundo filme. Gittins e Papageorgiou são roteiristas da animação The Lord of the Rings: The War of the Rohirrim (ainda sem título oficial em português, mas que em tradução livre seria 'O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim'), que estreia na Netflix em 13 de dezembro deste ano.

A produção executiva será de Ken Kamins, Jonathan Cavendish e Andy Serkis. Apesar de estar marcado para estrear nos cinemas em 2026, ainda não foi revelada a exata data de lançamento, mas supomos que “Lord of the Rings: The Hunt for Gollum” entre em cartaz na temporada natalina, como aconteceu com todos os filmes da franquia, sejam da trilogia O Senhor dos Anéis e O Hobbit.

“Por mais de duas décadas, os espectadores abraçaram a trilogia de filmes O Senhor dos Anéis por causa da devoção inegável que Peter, Fran e Philippa demonstraram em proteger o legado das obras de Tolkien e para garantir que o público pudesse experimentar este mundo incrível que ele criou de uma forma forma que honra sua visão literária. Estamos honrados por eles terem concordado em ser nossos parceiros nesses dois novos filmes. Com Andy chegando a bordo para dirigir Senhor dos Anéis: A Caçada a Gollum (*Título de Trabalho), continuamos com um importante compromisso com a excelência, que é uma verdadeira marca registrada de todos que irão se aventurar e contribuir ainda mais para a história cinematográfica de O Senhor dos Anéis.", disseram Mike De Luca e Pam Abdy, executivos da Warner Bros.

Em 2009, foi lançado o fan film The Hunt for Gollum, uma produção tocada por fãs da trilogia dirigida por Peter Jackson, que custou cerca de vinte mil reais, e contava a história da busca de Aragorn pela criatura conhecida como Gollum, para que segredos sobre o Um Anel não caísse nas mãos dos inimigos de Gandalf, o Cinzento. 

Este filme feito por fãs, The Hunt for Gollum, foi dirigido por Chris Bouchard e estrelado por Adrian Webster (Aragorn), Arin Alldridge (Arithir), Rita Ramnani (Arwen) e Gareth Brough (Gollum). A história é baseada nos apêndices de O Senhor dos Anéis, de Tolkien. 

A Warner chegou a derrubar o filme do Youtube (assista neste link, com legendas), onde já alcançou mais de 13 milhões de visualizações, mas voltou atrás e liberou a disponibilidade do vídeo, após protestos dos fãs na internet. O motivo da restrição do conteúdo, de acordo com o site Omelete, foi evitar que pessoas pesquisassem o título e se confundissem, achando que o material do filme de Bouchard fosse referente ao do futuro longa metragem de Serkis.

Fonte: Variety e The One Ring

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