Justin Halpern e Patrick Schumacker estão à frente de duas séries de sucesso da DC: a animação Arlequina, que chega à sua quinta temporada em novembro na Max, e Homem-Pipa: Já é!, que estreou em julho.
Antes dessas produções, a dupla trabalhou em Powerless (2016), não disponível em streaming no Brasil, uma sitcom ambientada no Universo DC, mas focada em pessoas comuns. Embora não tenha sido um sucesso de audiência, a série conquistou fãs que a consideram à frente de seu tempo.
Powerless foi protagonizada por Wanessa Hudgens (High School Musical), anunciada no elenco em fevereiro de 2016, ao lado de Alan Tudyk (Rogue One: Uma História Star Wars), Danny Pudi (Community), e Christina Kirk (A to Z).
Schumacker comentou que Powerless foi uma introdução deles à DC e que, como showrunners, puderam abraçar o lado mais excêntrico da "Era de Prata" dos quadrinhos.
“Fomos muito afortunados de ter entrado nessa série de várias maneiras, mas, uma delas, foi como nossa introdução à DC como entidade”, disse Schumacker.
“Quando nos tornamos showrunners, mudamos fundamentalmente. Começou como uma empresa de seguros que lidava com os danos colaterais das batalhas de super-heróis e depois seguimos um caminho mais parecido com Better Off Ted, focando mais em gadgets e coisas assim. Acho que nossa inclinação era abraçar mais o tipo de maluquice da Era de Prata”, disse ele.
“Essa é uma boa anedota sobre a TV em essência e sobre o sucesso no fracasso: a ideia de que, em certo ponto, acho que a rede meio que pensou 'não vamos encomendar mais episódios'. Eles não cancelaram oficialmente, mas definitivamente não estavam mais inclinados a priorizar a série. Com isso, adotaram uma abordagem mais 'deixa rolar' e não nos colocaram muitos limites em relação à loucura.”
Ele acrescentou: "Tínhamos que lidar com várias questões. Perguntávamos 'podemos usar essa pessoa ou esse gadget?' e precisávamos passar por vários e-mails de executivos, pois havia muitas coisas acontecendo no mundo live-action, e mesmo que nossa história se passasse em nossa própria Terra — a chamávamos de Terra-P — ainda assim, por ser uma série live-action em meio a outras séries da DC no estilo live-action, com o Arrowverse e todas aquelas coisas envolvendo portais para outras dimensões... Então, sim, é engraçado, sabe? De vez em quando você vê alguém tuitar sobre saudades de Powerless e é legal relembrar, mas foi um projeto complicado. Era um verdadeiro quebra-cabeça montar essa série, e eu não sei. Talvez estivesse à frente de seu tempo."
Halpern destacou que, com a baixa audiência, a rede deixou de interferir, o que permitiu que eles fizessem o programa que queriam.
"Foi o clássico caso de que, quando tivemos uma audiência ruim, nos deixaram em paz porque não se importavam mais. E aí pudemos fazer a série que queríamos fazer", disse ele.
Agora, a dupla comemora o sucesso de Arlequina, que retorna em novembro. A série, querida pelos fãs, foi renovada em 2023 e, segundo a Max, continua a entregar histórias hilárias e emocionantes com os desajustados da DC.
Powerless é uma comédia situada no Universo da DC, mas com um toque único: em vez de focar nos super-heróis, a série segue Emily Locke (Hudgens), uma jovem gerente de uma empresa que desenvolve produtos para proteger as pessoas comuns dos danos causados pelas constantes batalhas entre heróis e vilões. Ambientada em uma cidade cheia de seres superpoderosos, a série explora o dia a dia de Emily e sua equipe enquanto tentam lidar com o caos e as consequências de viver em um mundo onde os superpoderes são comuns — tudo com muito humor e criatividade.
Fonte: ComicBook
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