A Universal Pictures nos presenteia com mais um capítulo da adorada saga de Bridget Jones, agora em "Bridget Jones - Louca pelo Garoto". Renée Zellweger retorna com maestria ao papel da icônica personagem, que agora enfrenta os desafios da viuvez e da maternidade, sem perder o charme e o humor que a consagraram. Sob a direção de Michael Morris e com um roteiro afiado de Dan Mazer e Abi Morgan, baseado no livro de Helen Fielding, o filme nos leva a acompanhar Bridget em novas aventuras amorosas e desventuras cotidianas.

Nesta sequência, Bridget se envolve com o jovem e charmoso Roxter (Leo Woodall), enquanto lida com o ranzinza diretor da escola de seus filhos, Sr. Walliker (Chiwetel Ejiofor). E, é claro, o eterno Daniel Cleaver (Hugh Grant) reaparece, trazendo à tona antigas paixões e dilemas. A trama é habilmente conduzida, com piadas certeiras e situações hilárias que garantem o entretenimento do público, especialmente os fãs da franquia e os apreciadores de comédias românticas.


"Bridget Jones: Louca pelo Garoto"
 mantém a essência dos filmes anteriores, oferecendo uma experiência leve e divertida, sem pretensões de profundidade, mas com um elenco em perfeita sintonia. Além de Zellweger, Woodall, Ejiofor e Grant, o filme conta com participações especiais de Emma Thompson, Jim Broadbent, Gemma Jones, James Callis e Isla Fisher, que abrilhantam ainda mais a produção. É notável a química entre os atores, tanto os veteranos da série quanto os recém-chegados, o que contribui para a atmosfera descontraída e envolvente do filme.

O grande desperdício deste elenco foi Nico Parker, famosa por "The Last of Us" e a versão live-action de "Como Treinar Seu Dragão". Como a babá Chloe, vimos uma personagem que tinha TANTO potencial, mas que foi jogada pra escanteio. Esperava um drama, um triângulo amoroso com o Woodall, sei lá, alguma coisa que movimentasse a história. Mas não, ela virou só um enfeite pra justificar que os filhos da Bridget estavam bem cuidados. Que desperdício de talento! A Nico podia ter brilhado, mas a personagem dela ficou sem graça, sem vida. Uma pena, né?

Nos aspectos técnicos, "Bridget Jones: Louca pelo Garoto" entrega um trabalho competente, mas sem grandes surpresas. A fotografia, sob a direção de Suzie Lavelle (conhecida por seu trabalho em "His Dark Materials: Fronteiras do Universo"), cumpre seu papel ao capturar a atmosfera leve e divertida da trama, com cores vibrantes e enquadramentos que valorizam o carisma dos personagens. No entanto, não há ousadia ou experimentação visual que eleve o filme a um patamar superior.

A edição, a cargo de Mark Day (com experiência na saga "Harry Potter" e no excelente "Questão de Tempo"), garante um ritmo ágil e dinâmico, alternando com fluidez entre os momentos cômicos e românticos. O som, a montagem e a trilha sonora, embora adequados à proposta do filme, seguem a fórmula tradicional das comédias românticas, sem apresentar elementos inovadores ou marcantes.

Em suma, os aspectos técnicos de "Bridget Jones: Louca pelo Garoto" são funcionais e bem executados, mas não se destacam como pontos fortes do filme. A produção se concentra em entregar uma experiência agradável e familiar ao público, sem arriscar em experimentações ou inovações técnicas.

Com diálogos inteligentes e situações absurdas que são a marca registrada da franquia, "Bridget Jones: Louca pelo Garoto" é uma ótima opção para quem busca um filme divertido e relaxante. Deixe as expectativas de lado e prepare-se para se deliciar com as novas aventuras de Mrs. Jones, que nos conquista mais uma vez com seu carisma e suas hilárias desventuras amorosas.



Marlo George assistiu, escreveu e também teve uma coruja rasga-mortalha de estimação (é sério!)

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