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CRISE NA DC-WARNER | James Gunn pode consolidar o DCU antes da aquisição da Netflix. Entenda

Continuando a série de reportagens especiais que você pode acompanhar aqui no nosso site, sob o título "CRISE NA DC-WARNER", reportamos uma nova atualização sobre o assunto

A aquisição da Warner Bros. Discovery (WBD) pela Netflix, após um longo processo de licitação, levantou imediatas especulações sobre o destino do DCU e o papel da dupla de executivos, James Gunn e Peter Safran, cujos contratos como Co-CEOs se estendem até junho de 2027. Embora a estrutura do DC Studios tenha sido crucial nas negociações, um artigo da Bloomberg indica que a dupla não esteve diretamente envolvida no processo de venda. Um de seus maiores sucessos até agora tem sido a unificação das divisões de publicação, filmes, jogos e produtos de consumo da DC, criando uma marca altamente integrada para maximizar o valor da propriedade intelectual.


A principal garantia que Gunn busca é a preservação do lançamento de seus filmes nas telas grandes. Ele reafirmou o valor insubstituível da experiência coletiva, citando: "A experiência cinematográfica comunitária é algo que é incrivelmente importante e notavelmente bem adequada para nossos grandes filmes de espetáculo." Essa visão é corroborada pelo CEO da WBD, David Zaslav, que acredita na força do DCU para transcender uma única plataforma, afirmando que "O Universo DC é grande o suficiente e forte o suficiente para estar disponível em todas as plataformas. Há algumas histórias que são importantes para serem contadas em cinemas ao redor do mundo, e algumas histórias que são importantes para serem contadas como séries."

A estabilidade da gestão de Gunn e Safran é reforçada pelos resultados práticos. O sucesso de Superman (2025)  clique AQUI para ler nossa crítica , a primeira produção do DCU, gerou um lucro de US$ 100 milhões para o estúdio, proveniente de bilheteria, locações online e acordos de merchandising. Este desempenho financeiro valida a abordagem atual. Além dos próximos lançamentos do DCU – Supergirl, Cara-de-Barro (2026) e o segundo filme do Superman, Man of Tomorrow (2027) –, a dupla também tem projetos "Elseworlds" em desenvolvimento, como uma sequência da série Pinguim. O cronograma de finalização da compra da WBD, previsto para o final de 2026, garante que esses projetos prossigam com seus planos originais de estreia teatral.

James Gunn, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e David Corenswet na CinemaCon 2025

Este cenário representa uma "oportunidade de ouro" para consolidar o DCU, não apenas no cinema, mas como uma franquia multiplataforma de grande escala. Além dos filmes, os planos da dupla incluem a exploração de experiências físicas e parques temáticos, como a construção de ruas em tamanho real de Gotham e Metrópolis. O compromisso com a excelência artística é inegociável, segundo Gunn, que resume a filosofia de produção com a citação: "Se você vai fazer um filme do Batman, é melhor que seja f***damente incrível." O sucesso desses primeiros anos será decisivo para moldar as decisões estratégicas da Netflix após a conclusão da aquisição.

Apesar da postura otimista e das estratégias de longo prazo de James Gunn e Peter Safran, o futuro do DCU não está totalmente garantido. Com a concretização da aquisição da WBD pela Netflix no final de 2026, a nova proprietária terá o poder de reavaliar, limitar ou até mesmo cancelar projetos em desenvolvimento caso os resultados iniciais do DCU não atendam às suas métricas de investimento e retorno. A pressão para focar mais em conteúdo exclusivo para streaming, em detrimento dos lançamentos cinematográficos caros, paira no ar.


Neste cenário de incerteza, ressurgem com força os apelos de uma parcela significativa da base de fãs para o retorno do antigo DCEU, o universo estabelecido sob a visão artística de Zack Snyder. Este movimento, impulsionado pelo sucesso cult de filmes como O Homem de Aço, Batman vs Superman: A Origem da Justiça e Liga da Justiça de Zack Snyder, representa uma alternativa narrativa mais sombria e adulta. A presença online e euforia destes fãs é significativa e, regularmente, alimentada pelo próprio Zack Snyder (apelidado carinhosamente pelos fãs de "SnyderGOD", ou "SnyderDEUS"), em suas redes sociais, assim como de membros do elenco, como Gal Gadot, que recentemente presentou os admiradores com um vídeo raro de seu teste para o papel de Mulher-Maravilha, deixando os fãs em polvorosa.

A aquisição da Netflix, uma plataforma conhecida por reviver ou expandir franquias populares, como Star Trek: DiscoveryPerdidos no Espaço e Wandinha (spinoff de "A Família Adams"), mantém viva a esperança de que o "Snyderverse" — a continuidade narrativa do diretor favorita por estes fãs — possa ser retomado em alguma capacidade, talvez como um selo "Elseworlds" ou como conteúdo exclusivo de streaming, se a nova liderança decidir não investir totalmente na proposta de Gunn. O sucesso do novo DCU nos próximos anos será, portanto, a única bússola para determinar qual dos universos da DC terá espaço na era Netflix. Fique ligado para maiores informações


Fonte: Bloomberg

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