Longa que filosofa sobre a aparente e atual inabilidade do ser humano em se relacionar, potencializada pelas novas tecnologias.
Tendo em mãos dois atores fabulosos, talentosíssimos, Spike Jonze nos apresenta um longa que filosofa sobre a aparente e atual inabilidade do ser humano em se relacionar, potencializada pelas novas tecnologias. O filme parece apontar para o que vai se transformar o homem quando o mero contato social, seja direto ou por intermédio de mídias sociais, não for mais satisfatório o suficiente. Quando isto acontecer, a tendência, segundo a teoria Jonzeniana, é o ser humano buscar a satisfação em um contato consigo próprio, nem que sua contraparte seja uma versão virtual de si mesmo, configurada com o único propósito de agradá-lo. Em suma, o homem irá, no futuro, olhar para o próprio umbigo e obter satisfação somente perante ao espelho, por assim dizer.
O tema, polêmico, foi primeiramente discutido na época em que o filme O Senhor dos Anéis: As Duas Torres foi lançado. Este filme apresentou ao mundo o ator Andy Serkis, que fez um trabalho de atuação soberbo como a criatura digital Gollum. Assim como Serkis, Johansson merecia ser pelo menos objeto de consideração pelos membros votantes das premiações de cinema. Até onde a presença pessoal do ator, em tela, é necessário para que seu trabalho seja reconhecido? Fica aí, novamente, a questão.
A música The Moon Song (que concorre ao Oscar de Melhor Canção) reflete bem o amor entre Theo e Sam. Composta por Karen Orzolek e Spike Jonze, é interpretada lindamente no filme por Scarlett Johansson e Joaquin Phoenix. Ela tem uma conclusão bombástica, paradoxal, que irá explodir cabeças por aí. Falar mais seria dar spoilers...
Marlo George assistiu, escreveu e tem a impressão de estar diante de um filme que terá o mesmo impacto que Matrix teve, mais ou menos quinze anos atrás.
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