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Foi nessa parte da HQ que eu percebi que tinha uma história incrível em mãos |
Justiceiro é um herói que nunca curti, além de achar os gibis dele gore e violentos demais, achava seus roteiros fracos e bobos, ou seja, no fim pra mim era tudo violência gratuita e explicada pelo fato de o personagem principal perder sua família. Já o Rei do Crime era um problema porque a primeira, e única até então, história que li com o personagem era muito boba e simplesmente achei um vilão muito pior que outros que a Marvel tem, mas, vi que estava enganado.
"Um roteiro impressionante com uma arte que falha pouco. Justiceiro Max - Rei do Crime é um gibi pra guardar em sua coleção"
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Não mexe com quem tá quieto! |
Quanto ao trabalho de Steve Dillon, temos um problema apenas: as faces dos personagens. O traço estilizado de Dillon agrada os olhos e é único, mas o cara só sabe fazer o mesmo rosto em todos que desenha. Tem um momento que eu me confundi se o personagem retratado em certo quadro era o filho de Wilson Fisk (Rei do Crime) ou o próprio em sua infância. Mas, depois de ler o roteiro deu pra entender quem era, e o trabalho de Dillon não estraga o gibi de forma alguma.
Contudo, o que mais me impressionou foi o modo como a história de Wilson é contada e o desfecho final, que tem um clímax onde ocorre uma ação muito intrigante pela parte de Fisk. Você simpatiza com o personagem de tal forma que quando a situação ocorre você se pega torcendo para que o vilão consiga arranjar tudo e terminar seu plano.
E o visual que Dillon conseguiu dar aos personagens (claro que quero falar das roupas e do uniforme do Justiceiro, já que as faces são idênticas) ajuda a você se apegar a eles. O cara fica com uma pose tão maneira durante o gibi que você se pega pensando : "Esse cara tem um estilo maneiro, curti!".
Mas, nem tudo são flores.
O gibi tem um final bacana, só que depois dele ainda tem duas páginas, como se fossem uma cena pós-crédito de um filme, que não são legais. O aparecimento de um novo vilão estragou um pouco aquele momento pós-leitura em que você fica pensando sobre os pontos da história, e acaba trazendo um ponto negativo ao roteiro.
Resumindo, tendo um roteiro bem-trabalho unido a uma arte bacana, mas que dá uns moles. Justiceiro Max - Rei do Crime é um gibi que vale a pena ser lido, e muito.
E o visual que Dillon conseguiu dar aos personagens (claro que quero falar das roupas e do uniforme do Justiceiro, já que as faces são idênticas) ajuda a você se apegar a eles. O cara fica com uma pose tão maneira durante o gibi que você se pega pensando : "Esse cara tem um estilo maneiro, curti!".
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Qual dos dois tu preferia encarar? |
O gibi tem um final bacana, só que depois dele ainda tem duas páginas, como se fossem uma cena pós-crédito de um filme, que não são legais. O aparecimento de um novo vilão estragou um pouco aquele momento pós-leitura em que você fica pensando sobre os pontos da história, e acaba trazendo um ponto negativo ao roteiro.
Resumindo, tendo um roteiro bem-trabalho unido a uma arte bacana, mas que dá uns moles. Justiceiro Max - Rei do Crime é um gibi que vale a pena ser lido, e muito.
Andreas Cesar leu, criticou e curtiu muito ver o Rei do Crime com um terno preto!