“Aquarius” disputou a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 2016 - a principal premiação do festival francês -, sendo o primeiro filme brasileiro a concorrer na categoria desde 2008, quando o brasileiro “Linha de Passe” (de Walter Salles) esteve na disputa.
O filme foi aclamado pela crítica internacional presente no festival: "As complexidades da sociedade brasileira, com seus extratos sociais e raciais, e também a importância dos laços familiares, se transformam em uma teia de aranha para Clara e o enredo. No final, você fica feliz de estar envolvido naquilo, e sem vontade de se libertar", escreveu, na época, o crítico Robbie Collinm - do jornal inglês Daily Telegraph -, que deu nota máxima para o filme e o descreveu como “magnífico".
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E ainda marca a volta de Sonia Braga (foto) aos cinemas no papel principal de Clara, uma escritora e jornalista aposentada, viúva e mãe de três filhos adultos. O longa retrata seu conflito com uma construtora que tem planos ambiciosos para o terreno do prédio onde mora, o edifício Aquarius. Último de estilo antigo na beira mar do tradicional bairro de Boa Viagem, no Recife, o prédio só tem Clara como moradora. Com um apartamento repleto de discos e livros, ela irá enfrentar as investidas da construtora, que sonha em demolir o edifício e dar lugar a um novo empreendimento. Inclusive, a atuação de Sonia Braga também foi muito elogiada pelos especialistas que a apontam como uma possível candidata ao Oscar 2017 de Melhor Atriz. Os atores Irandhir Santos, Maeve Jinkings, Carla Ribas, Humberto Carrão, Julia Bernat e o paraibano Fernando Teixeira são alguns dos grandes nomes do elenco.
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| "Aquarius" foi considerado o Melhor Filme em cartaz pela imprensa francesa |
Atualmente, o filme está sendo exibido na França e Estados Unidos, tendo sido considerado o melhor filme em cartaz pela critica francesa. “Aquarius” circulou por festivais no Brasil e no mundo, como o Festival de Gramado, o Festival de Toronto, Festival de Cinema de Nova York, Festival de Munique, Jerusalem Film Festival, Festival de Zurique, BFI London, além de Cannes, entre outros.
O longa foi eleito o melhor filme no World Cinema Amsterdam (Holanda), no Festival de Sidney, (Austrália) e no Transatlantyk International Film Competition (Polônia). Sonia Braga levou o troféu de melhor atriz do Festival de Cinema de Lima e do Festival de Cinema da América Latina de Biarritz (França).
O filme foi produzido por Emilie Lesclaux, através da CinemaScópio Produções em coprodução com a SBS Productions (França) de Saïd Ben Said e Michel Merkt, com a Videofilmes e com a Globo Filmes. A distribuição no Brasil ficou a cargo da Vitrine Filmes.
Fonte: Vitrine Filmes (via press-release)
