Leia nossa crítica de 'O Novato'
Confira:
A narrativa do longa traz os tópicos atemporais da adolescência com o humor e leveza. As piadas infantis, brincadeiras de mau gosto e muitas travessuras são retratadas com naturalidade pelos jovens atores. “O Novato” é um filme que atinge a todos que já passaram por esta fase de inseguranças e descobertas. Depois de participar da 7ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o primeiro longa-metragem do diretor Rudi Rosenberg abre espaço também para os adultos se identificarem e refletirem.
Com dois curtas-metragens no currículo sobre adolescência, “13 anos” e “Aglaée”, o diretor Rudi Rosenberg resolveu investir em um longa-metragem sobre a temática. Com a intenção de criar um universo ao mesmo tempo pessoal e universal, ele revela que, assim como Benoît, sentiu dificuldade em se socializar no colégio por causa de sua timidez. Sua intenção era fazer o público se identificar, justamente, porque todos já foram novatos em algum momento.
— Minha obsessão foi, sobretudo, a de não descrever a geração atual. Os jovens de hoje se exprimem com expressões da moda e usam algumas redes sociais, mas isso tudo estará fora de moda daqui a alguns anos. Em compensação, as situações de constrangimento, os momentos de jubilação, a vontade de pertencer a um grupo, a vontade de ser legal, etc; tudo isso é atemporal. Queria que o adulto nostálgico ou o adolescente de hoje se reconhecesse nos personagens, indo além de uma música recente ou uma palavra do vocabulário atual — declara.
Nos cinemas a partir de 20 de abril, “O Novato” é o segundo longa-metragem distribuído pela Bonfilm em 2017, depois de “Os Cowboys”, no circuito desde 16 de março. O filme conta com a produção de Recifilms e Mars Films e com coprodução da Cinéfrance.
Fonte: Bonfilm (via e-mail).