Batman tem duas identidades: sua persona fantasiada e combatente do crime e sua identidade de todo dia como o bilionário Bruce Wayne, certo? Ou talvez não seja assim tão simples, como mostra Glen Weldon - critico literário e fã assumido do herói - em "A Cruzada Mascarada – Batman e o Nascimento da Cultura Nerd", novo livro da Editora Pixel (que você pode comprar CLICANDO AQUI).
Capa oficial (Divulgação)
Desde a sua criação por Bob Kane e Bill Finger, Batman já desempenhou diversos papeis: um detetive, uma sensação pop-art, um espião e um ninja sombrio da noite urbana. Por mais de três quartos de século, o status do personagem circulou entre luz e escuridão, assumindo vários significados e falando sobre quem somos e como queremos ser vistos pelo mundo. É essa qualidade mutável que o tornou tão duradouro.

É a essência nerd fundamental de Batman – com seus gadgets, sua obsessão, seu julgamento e até mesmo sua falta de superpoderes – que ressoa de maneira única com seus fãs que sentem uma admiração pelo espírito obstinado e protetor do personagem. Hoje, alimentada pela internet, essa paixão pelos elementos da cultura popular está em toda parte, fazendo do Batman prisma incontestável para entender a cultura geek, sua popularidade atual e seu significado social.

Em "A Cruzada Mascarada", Weldon retrata, de forma bem humorada, o surgimento do homem-morcego e os diversos conceitos que o personagem assumiu ao longo de sua existência de mais de 75 anos, desde sua criação como plágio do vigilante "O Sombra", passando pelas interpretações do herói pelo saudoso ator Adam West, os roteiristas Dennis O’Neil e Neal Adams até o diretor Joel Schumacher, chegando à versão - para muitos tida como "definitiva" - do personagem pelas mãos do roteirista e diretor de cinema Christopher Nolan.

Fonte: Pixel Editora (via informe publicitário)