Foto oficial (Divulgação) |
Após uma performance que envolvia a inserção de uma bandeira na vagina da artista, o evento foi alvo de inquérito da Polícia Federal e investigação realizada pela própria universidade, gerando um debate acalorado entre conservadores e liberais. Apenas em 17/08/2018 - quatro anos após o evento -, o Ministério Público Federal arquivou o processo considerando a festa uma “manifestação artística”.
"A geração retratada no filme é justamente a que enfrentou aquela polêmica e desde então briga pela sobrevivência do curso, ainda hoje sob risco de ser fechado. Quando apresentei a primeira versão do roteiro, partiu deles a sugestão de incluir o episódio da performance no filme que decidimos fazer", conta Daniel Caetano. "Toda essa polêmica tinha Rio das Ostras como cenário. Por conta do seu crescimento - graças aos royalties vindo da extração de petróleo, foi a cidade que teve proporcionalmente o maior crescimento populacional em todo o país na década de 2000 -, o poder municipal propôs para a UFF a criação de um pólo universitário na região, em 2004. A criação do exame nacional do ENEM permitiu que estudantes de todo o país pudessem escolher estudar nos cursos da UFF em Rio das Ostras desde então, criando um ambiente universitário numa região pouco urbanizada de uma cidade jovem e violenta", explica o diretor.
Contando atualmente com mais de mil estudantes, os cursos da UFF de Rio das Ostras ainda hoje convivem com a constante precariedade de condições de estrutura básicas, a ponto de manter há vários anos diversos contêineres alugados que são usados como salas de aula e afins. Por isso, o campus ainda se mantém sob o risco de ter seus cursos fechados.
Fonte: Cavideo (via press-release)