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Cartaz oficial (Divulgação) |
Pawlikowski dedicou o filme aos seus pais, cujos nomes são os mesmos dos protagonistas: Wiktor e Zula. Seus pais morreram em 1989, pouco antes da queda do Muro de Berlim. Ao longo de 40 anos de relacionamento, eles viveram entre idas e vindas, sempre um atrás do outro. "Ambos eram pessoas fortes e maravilhosas, mas como casal, um desastre sem fim", reflete Pawlikowski.
Embora o casal da ficção não se pareça tanto com o real, o diretor passou quase dez anos pensando em como contar a história dos pais. “A vida deles não tinha uma forma dramática óbvia e, embora meus pais e eu continuássemos muito próximos - eu era o único filho deles -, quanto mais eu pensava neles depois que eles iam embora, menos eu os entendia", revela.
Pawlikowski conta ainda que, apesar da dificuldade de compreensão que tinha sobre a relação dos pais, a história dos pais deixa qualquer outra em segundo plano. “Eles foram os personagens dramáticos mais interessantes que eu conheci”. Para conseguir terminar o roteiro, o diretor resolveu não contar a história deles, mas deixou nos personagens traços bem marcantes. “Incompatibilidade de temperamento, incapacidade ficar juntos e anseio de estar quando estão separados, a dificuldade da vida no exílio, de permanecer em uma cultura diferente, a dificuldade da vida sob um regime totalitário e de se agir decentemente apesar das tentações”, detalha o diretor.
Fonte: California Filmes (via press-release)