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Cartaz oficial (Divulgação) |
Imagens de arquivo e entrevistas com médicos, pessoas que vivem com HIV, ativistas e figuras públicas norteiam Carta para Além dos Muros. O longa investiga o processo que passa da atribuição estigmatizante de "grupos de risco" (homossexuais, hemofílicos, usuários de heroína, prostitutas e haitianos) à definição também imprecisa de "comportamentos de risco" (relações sexuais sem preservativos, compartilhamento de seringas, comportamento "promíscuo"), até o atual conceito de "populações vulneráveis", que serve para designar, de forma mais precisa, respeitosa e humana, aquelas populações que, historicamente, encontram-se em situações de maior risco de exposição ao HIV por questões estruturais.
Depoimentos de 36 pessoas, como o da dermatologista Valéria Petri, que identificou o primeiro caso de Aids no Brasil, dos médicos Dráuzio Varella, Ricardo Tapajós e Rosana Del Bianco, dos ex-ministros da Saúde José Serra e José Gomes Temporão, e Lucinha Araújo, mãe do saudoso cantor e compositor Cazuza, expõem os motivos pelos quais a impressionante evolução na resposta médica e científica ao HIV não veio acompanhada de uma mudança de mentalidade e de preconceitos em relação à infecção.
TESTAGEM GRATUITA DURANTE O PERÍODO DE LANÇAMENTO DO FILME NOS FOYERS DOS CINEMAS ITAÚ
Ações de conscientização acompanham a semana de lançamento de 'Carta para Além dos Muros'. Uma delas, realizada em parceria com a empresa Hi Technologies, disponibiliza a testagem rápida para HIV, sífilis e hepatite B. Profissionais do sistema público de saúde e voluntários de ONGs especialistas no tema farão o acompanhamento, aconselhamento e acolhimento das pessoas que se interessarem na testagem ou desejarem mais informações.
O objetivo é mostrar que os testes para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) estão ao alcance de todas as pessoas e devem fazer parte da nossa rotina de saúde. O teste é feito por meio do HiLab, dispositivo que realiza exames de sangue a distância através da Internet. Após a coleta de algumas gotas de sangue do dedo, a amostra sanguínea é digitalizada e enviada para o laboratório central. Lá, o exame é analisado por uma equipe de biomédicos que assina digitalmente e envia o laudo para o celular via SMS ou e-mail. Todo o processo respeita as normas de sigilo determinadas pela legislação brasileira.
Fonte: Canto Produções (via press-release)