Chegamos ao sexto episódio de "Pacificador" - seriado criado por James Gunn e estrelado por John Cena (e grande elenco) - e somente agora a trama principal ganha destaque, depois de um monte de baboseira...


Preparação para a maratona final
"Aaaaaaah, então era por isso que...?", pode dizer o poltronauta incauto ao assistir o início do sexto episódio do seriado "Pacificador". Só que ainda existe alguns mistérios a serem desvendados - e pelo menos mais dois episódios para resolver tudo (ou não, em caso de renovarem para uma segunda temporada). Será que vai dar tempo?

Na trama, é revelado que todos os membros da equipe - exceto Pacificador e Vigilante - que um deles não é quem diz ser. E que uma invasão alienígena está para acontecer se não descobrirem onde esta "a vaca" (o ser de onde os alienígenas drenam o líquido que os alimentam). Enquanto isso, o pai do Pacificador é solto da cadeia, o Pacificador e Vigilante têm de fugir de uma investida da polícia, além de que alienígenas tomam conta do corpo de oficiais da delegacia, planejando o próximo movimento da invasão...

Com texto ágil, indo diretamente ao ponto, algumas (poucas) piadas que realmente funcionam (e fazem sentido dentro do roteiro), o primeiro episódio que pode ser julgado como minimamente bom de fato também continua a enrolar a trama. Apesar de múltiplos acontecimentos estarem ocorrendo ao mesmo tempo, o principal objetivo desse episódio é preparar terreno para o próximo.

Enquanto os dois últimos episódios não chegam, temos como analisar friamente a real inspiração de James Gunn (criador, roteirista e diretor da série) para sua versão do Pacificador. Podemos perceber fortes doses do seriado oitentista "Sledge Hammer" (que passou na TV Globo com o nome de "Na Mira do Tira" aos domingos, tem episódios inteiros no YouTube) - a impressão que se tem é que Gunn entregou diversos episódios aleatórios desse seriado para servirem de estudo de personagem para John Cena e as semelhanças entre Hammer e Pacificador são espantosas.

Além disso, há ainda o desejo de emular a lavra do cineasta Quentin Tarantino (tanto diálogos quanto cenas de ação com bastante gore), como a de ser uma versão atualizada de Kevin Smith, enfiando vocabulário chulo e sem sentido a torto e a direito, referências à cultura POP em diálogos que somente um personagem poderia declamar (e não um ser humano comum), além da insistência em incluir ~"p*t@ri@ imaginária" (quando se fala muito sobre mas não mostra) em qualquer cena, sem exceção.

O problema é que, com esse desvio de carreira, Gunn deixa de ser Gunn para ser uma versão genérica e aguada do que pretende ser. Pode, claro, funcionar por um tempo. Mas a maioria sempre vai preferir o original... Vamos aguardar o que nos espera no próximo episódio.




Kal J. Moon será o campeão de cubo mágico em 2026...


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