Cineasta e produtor independente desde o início da carreira, possibilitou a estreia de diversos nomes que, hoje, estão estabelecidos no mercado com atores como Jack Nicholson (em "A Pequena Loja de Horrores"), Robert DeNiro (em "Sexy e Marginal") e até diretores como Francis Ford Coppola (em "Demência 13") ou Martin Scorsese (no já citado "Sexy e Marginal").
O público de cultura POP geralmente associa o nome de Corman ao mal-sucedido (e nunca lançado oficialmente) filme de 1994 do Quarteto Fantástico (foto), em que atuou como produtor e foi feito apenas com o intuito da produtora garantir os direitos de filmagens dos personagens, mas não funcionou e a Marvel recuperou o direito de fazer filmes com o primeiro super-grupo de super-heróis da Casa de Ideias.
Seu último filme como diretor foi "Frankenstein - O Monstro das Trevas" (1990), com um elenco de nomes como John Hurt (1940-2017), Raul Julia (1940-1994), Bridget Fonda, Jason Patric e até o cantor Michael Hutchence (1960-1997), da banda INXS (!).
Após isso, passou a produzir filmes e, de vez em quando, a fazer aparições esporádicas em diversos filmes como "O Silêncio dos Inocentes" (1991), "Filadélfia" (1993), "Apollo 13" (1995), "Pânico 3" (2000), "Looney Tunes - De Volta à Ação" (2003 - em que aparece no set de filmagem como diretor do filme do Batman!), "Sob O Domínio do Mal" (2004) e "O Casamento de Rachel" (2008), além de séries de TV como "Barrados no Baile" e "O Desafio", dentre muitos outros projetos audiovisuais.
Corman deixa esposa - a também produtora Julie Corman - e duas filhas. Descanse em paz.
