PAREM AS PRENSAS! Após o verdadeiro fracasso de bilheteria de três filmes ("Madame Teia", "Venom - A Última Rodada" e "Kraven - O Caçador") em 2024, Tony Vinciquerra - CEO da Sony Pictures - disse em recente entrevista que a versão live-action de Kraven (estrelada por Aaron Taylor-Johnson) foi "provavelmente o pior lançamento que tivemos" destes quase oito anos de "Aranhaverso" (~"universo" de filmes de vilões do Homem-Aranha que não tem conexão alguma - muito menos nexo).


Não contente, Vinciquerra, ousado e convicto, continua: "'Madame Teia' teve um desempenho ruim nos cinemas porque a imprensa simplesmente o crucificou. Não era um filme ruim e foi um sucesso [de audiência] na [plataforma paga de streaming] Netflix".

Como bem diria J.J. Jameson: "PERAÍ... É SÉRIO?!". Resoluto, Vinciquerra prossegue: "Por alguma razão, a imprensa decidiu que não queria que fizéssemos filmes como 'Kraven' e 'Madame Teia', com críticos simplesmente destruindo-os. Fizeram o mesmo com [o primeiro] 'Venom', mas o público adorou e fez dele um grande sucesso.  Não são filmes terríveis [mas] foram destruídos pelas críticas, por algum motivo".

Por conta da ~"perseguição da crítica", os filmes com selo Marvel capitaneados pela Sony Pictures precisarão ser, no mínimo, ~"repensados": "(...) é uma armadilha: se lançarmos outro [filme nos mesmos moldes], será destruído, não importa quão bom ou ruim seja", lamenta o CEO.

"Kraven - O Caçador" estreou nos Estados Unidos com a pífia quantia de 11 milhões de dólares, tornando-se a mais baixa estreia desse "universo cinematográfico". Só para efeito de comparação, o pavoroso filme "Madame Teia" estreou com 15 milhões na Terra do Tio Sam e "Morbius" arrecadou 39 milhões na semana de estreia.

Como bem disse Vinciquerra, o primeiro "Venom" foi um grande (e inesperado) sucesso de bilheteria, com uma arrecadação inicial de mais de 80 milhões de dólares e ultrapassando o total de mais de um bilhão na bilheteria global, seguido por "Venom - Tempo de Carnificina" (meio bilhão na bilheteria global).

Como sempre é dito pela equipe Poltrona POP, "queremos filmes bons baseados em quadrinhos, não importa de onde são baseados". Isso é corroborado pela grande maioria da imprensa especializada - que há alguns anos sequer poderia ser chamada assim mas hoje é mais forte e influente do que nunca.

O principal problema no discurso vitimista do CEO é que, sim, uma quantidade enorme desses filmes lançados pela Sony Pictures ligados ao Amigão da Vizinhança - num projeto antigo de reunir esses personagens num filme do super-grupo "Sexteto Sinistro" - não tem objetivo certo além de serem muito baratos (como filmes de terror) e que gerem lucros absurdos "apenas" por estarem atrelados à propriedades intelectuais ligadas aos personagens em quadrinhos da Marvel Comics.

Nada contra. Mas culpar a imprensa pela péssima performance de bilheteria e aceitação do público a produtos audiovisuais que envergonham elenco e membros da produção é algo que nem o pior vilão de quadrinhos faria.

O próximo filme do "Aranhaverso" é... "Homem-Aranha 4" (em parceria com a Marvel Studios). Talvez o CEO e a Sony Pictures aprenda algo no processo de produção desse filme. Ou não. Aguardemos os próximos capítulos...

Fonte: The Los Angeles Times (via site oficial)

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