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LISTAS PP | As maiores DECEPÇÕES audiovisuais de 2025!

O ano de 2025 encerra de forma complicada para o meio audiovisual. Tanto filmes e séries que prometiam uma boa leva de entretenimento se mostraram tremendas decepções ao longo dos mais de 50 semanas até dezembro. E vale lembrar quem esmo sendo produtos decepcionantes, ainda tem pontos positivos.


Nossa listinha simpática trata de produções em que se havia alguma expectativa mas que se provaram as maiores decepções de 2025 - até dá pra assistir mas bater o dedo mindinho na quina do pé da mesa é melhor (e renderá lembranças melhores). Confira esses verdadeiros produtos bem mais ou menos: 

  • Capitão América - Admirável Mundo Novo (dir.  Julius Onah, Marvel Studios) | Um filme que pode ser considerado problemático: refilmagens que incluíram atores que não estavam originalmente escalados, cortes que acabaram tornando-o o filme mais curto do estúdio, um receio tão grande dos produtores que tiraram o Brasil do centro de distribuição de DLC do game Marvel Rivals e até a morte do ator William Hurt (que interpretava o General Thaddeus 'Thunderbolt' Ross - sendo substituído às pressas por Harrison Ford) - algo que poderia, per se, divulgar o filme de uma forma melhor do que a estratégia de marketing tradicional... Tudo estava contra a estreia de Anthony Mackie como portador do título de Capitão América num grande filme - algum tempo depois da série "Falcão e o Soldado Invernal" - mas nada fez com que o público comprasse a ideia de assistir esse filme numa sala de cinema. Segundo nossa crítica, pouquíssimo se salva pois "O resultado é uma produção confusa, com atuações apáticas, decisões criativas questionáveis e falhas técnicas evidentes".

  • Amor Bandido (dir. Jonathan Eusebio, Universal Pictures) | Mais um filme que tenta fazer com que um coordenador de dublês - Jonathan Eusebio, que já havia sido diretor de segunda unidade em produções de sucesso - se torne um cineasta, seguindo a moda criada pelo fenômeno "John Wick", com um roteiro pífio que se torna ainda mais vergonhoso ver atores que ganharam, recentemente o OscarKe Huy QuanAriana DeBose - tendo de recitar falas que corariam os mais inexperientes roteiristas. As cenas de luta são meros pretextos para distrair a audiência da pobreza narrativa. Como bem o disse nossa crítica, "não alcança êxito como comédia (romântica ou não), filme de ação ou de luta. É como um sparring socando um saco de pancada vazio".

  • Comando das Criaturas (primeira temporada - criada por James Gunn, DC Studios / HBO Max) | Embora o primeiro produto audiovisual a ter o selo do DC Studios ter sido o excelente (e esnobado) documentário  "Super/Man - A História de Christopher Reeve", a série animada engendrada por James "Cabeça Branca" Gunn foi, de fato, a primeira investida com personagens DC a ganhar a luz do dia desde aquele anúncio feito há quase três anos. E o resultado é híbrido: recauchutando situações e personagens do filme "O Esquadrão Suicida" - também escrito e dirigido por Gunn -, com raros episódios realmente bem escritos, um tipo de humor altamente questionável e a falta de uma trama central que fizesse sentido além de servir de subterfúgio para mostrar a origem de sete personagens. Como foi recentemente renovada para uma segunda temporada, vamos ter de aguardar o que o tempo reserva à imensa legião de decenautas - que sofrem mais que torcedores de times brasileiros de futebol (cof cof Vasco cof cof)... Segundo nossa crítica, "Se essa é a primeira impressão do que vem por aí nos filmes com personagens DC, tenha medo, muito medo, porque a coisa tá feia...". (E tava!)

  • Ladrões (dir. Darren Aronofsky, Sony Pictures) | Um filme que se passa no final dos anos 1990, com jeitão de uma mistura de "Clube da Luta" com "Depois de Horas" e uma pitada de "Amante a Domicílio", mas, que no fim das contas, é só um roteiro que caiu nas mãos do diretor errado. Atuações exageradas que buscam o bizarro mas beiram o ridículo, trilha sonora que não condiz 100% ao que é mostrado na tela - mas a direção de fotografia até que funcionou a contento -, o resultado é bem frustrante por conta dos profissionais envolvidos. Uma pena pois era pra ser "o" filme "diferentão" do ano...

  • Coração de Ferro (criada por Chinaka Hodge, Disney+) | Essa foi uma série baseada em personagens da Marvel Comics que muita gente achava que ia ser cancelada antes de sequer chegar a ser filmada. Desde a divulgação das primeiras imagens até entender que a série não teve muitas refilmagens, foi uma produção conturbada que não disse a que veio e pode ser considerada completamente descartável - salvando-se apenas os poucos minutos em que Sacha Baron Cohen interpreta o vilão Mefisto (mas, agora, ninguém mais estava prestando atenção). Segundo nossa crítica, "O trabalho, no geral, é pífio, resultando em uma série muito ruim e decepcionante".

  • Um Completo Desconhecido (dir. James Mangold, Searchlight Pictures) | Um grande diretor, um ator em constante ascensão no mercado, um ícone da música mundial a ser biografado (Bob Dylan)... Não tinha como dar errado - mas deu (e muito!) -, resultando num filme raso, sem vida e que parece não ser capaz de traduzir a genialidade de um mito. Apesar de ter algum destaque nas premiações - menos no Oscar, em que concorreu a oito categorias e não levou nada -, valeu apenas pelas performances musicais. Mas até aí, até o sofrível filme sobre os Mamonas Assassinas se destaca neste mister. Como disse nossa crítica, "um filme que não faz jus à sua importância para a música. A falta de profundidade na narrativa e a ausência de momentos marcantes comprometem o resultado".

  • Dandadan (segunda temporada - dir. Fûga Yamashiro, Netflix / Crunchyroll) | Funcionando mais como um complemento à trama da primeira temporada - que terminou abruptamente -, de produto audiovisual hypado acabou se tornando algo que o público foi largando aos poucos até ser raras as conversas e teorias sobre o desenvolvimento da obra internet afora. O rompante de criatividade revelado pela primeira temporada transformou-se num mar de situações esticadas, piadas ruins e repetições de cenas ad nauseaum, desafiando a paciência e boa vontade da audiência para terminar de assistir até o último capítulo. Como bem disse nossa crítica, "não cria muita expectativa para o futuro da atração, e a sensação de que o hype da série pode estar se esvaindo é uma preocupação real".

  • Amores Materialistas (dir. Celine Song, Sony Pictures) | Dentre as apostas cinematográficas da Sony Pictures para 2025, essa é, de longe, a mais questionável. Como alguém liberou um roteiro tão chinfrim, que mais parece ter sido escrito por quem curtia aqueles livrinhos românticos vendidos em banca - e que tinham nome de mulher? Como alguém contrata Dakota Johnson após o fracasso de crítica e bilheteria de "Madame Teia" (não, nós não nos esqueceremos)? Como aceitar que uma personagem decidida a se tornar bem sucedida mude de ideia no último minuto por conta de... por conta de quê mesmo, hein? Com toda sinceridade e boa vontade, não dá para entender onde a cultuada Celine Song estava com a cabeça quando bolou essa história, em que personagens são verborrágicos até o último segundo de exibição mas tem pouco ou quase nada a dizer de relevante para que essa trama funcione ou cause o mínimo de empatia no público. Bom para assistir naquele dia de insônia... 

  • Pacificador (segunda temporada - criada por James Gunn, HBO Max) | Após a divisiva primeira temporada, poucos estavam, de fato, animados a voltarem às desventuras de Christopher Smith, agora devidamente realocado no novo Universo Cinematográfico DC - ou DCU -, no terceiro produto audiovisual do selo DC Studios. Embora com primeiros episódios realmente promissores, a verdade é que ninguém mais defende que "Pacificador" seja um programa minimamente bem escrito, apostando apenas em ganchos que não levam à soluções engenhosas mas sim a um mais do mesmo, deixando a condução da trama para um futuro próximo - possivelmente na vindoura continuação de "Superman"... Segundo nossa crítica, "entrega muito pouca evolução em relação àqueles personagens".

  • Lazarus (criada por Shinichirō Watanabe, HBO Max) | A novíssima criação do mesmo ser que trouxe ao mundo o seminal "Cowboy Bebop" - a série animada, não confundir com o live-action. Trilha sonora inspiradíssima de nomes como Kamasi, Floating Points Bonobo. Sequências de ação projetadas por Chad Stahelski (responsável pela franquia "John Wick"). Um time valoroso que acaba entregando um produto audiovisual repetitivo e demasiado longo (poderia facilmente ser um longa animado). Triste. Ou, como disse nossa crítica, "É aquele tipo de entretenimento que pode assistir com um celular na mão que não vai perder nenhum detalhe muito importante".

  • Superman (dir. James Gunn, DC Studios / Warner Bros.) | É, James Gunn alugou um bom espaço na cabeça de decenautas do mundo inteiro - mas não de um jeito muito bom. Era um filme aguardado - e feito às pressas, a toque de caixa, por conta do receio de reversão dos direitos do personagem aos herdeiros de Siegel & Shuster -, com um elenco numeroso e um estabelecimento de "universo compartilhado" feito na marra, de forma nada orgânica e com jeito de gambiarra ("putz, rimou de novo..."). Apesar de uma maciça campanha de marketing - que trouxe o diretor e parte do elenco até ao Brasil -, a arrecadação não foi das melhores. E o resultado é um filme morno, com uma ou outra ideia interessante mas com muitas distrações. Como disse nossa crítica, "Como segundo pontapé no aguardado tal “novo” universo cinematográfico, é só um mais do mesmo com alguns (poucos) ingredientes diferentes. É um filme 'bobinho' e nada memorável".

  • The Last of Us (segunda temporada - criada por Craig Mazin & Neil Druckmann, HBO Max) | É, não foi um ano favorável a quem esperava ansiosamente pela segunda temporada dessa obra que havia agradado até a quem não tinha jogado o game homônimo. Ao lado da segunda temporada da já citada acima "Pacificador", deu pra ouvir da lua o urro de dor da imensa legião de fãs. A distância do material original, gerando uma péssima adaptação - pois substituiu a ordem de alguns fatos por muita enrolação em vez de enxugar terreno apenas para garantir uma terceira temporada -, fez desse programa algo que (a exemplo da segunda temporada da também citada acima "Dandadan") a audiência não quis mais acompanhar com afinco e dedicação. Resta saber o que aguarda a já prometida terceira temporada - que pode ser a última (por não contar com um dos criadores do programa), dependendo do que entregarem... Segundo nossa crítica, "bastava apenas entregar o que havia no jogo original, sem a enrolação a olhos vistos que foi praticada aqui". Pois é.

A Equipe Poltrona POP espera, ardentemente, que 2026 traga obras audiovisuais que cumpram tudo o que de fato prometem em trailer e materiais promocionais. Chega de enganação!

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