Alguns dos MELHORES filmes de 2016! (Divulgação) |
Mesmo assim, alguns poucos fugiram à regra e mostraram a verdadeira força do cinema: entreter. Sem mais delongas, vamos conhecer os MELHORES filmes de 2016!
10) Tô Ryca!: Primeiro filme brasileiro de nossa simpática listinha. Curiosamente, uma comédia num ano que o cinema nacional não lançou tantas assim e, até mesmo, quando o fez, de forma moderada. E ainda a estreia da atriz e comediante Samantha Schmütz como protagonista. Deu super certo! Piadas HI-LÁ-RIAS em ritmo acelerado, politicamente incorretas em trama condizente, respeitando a inteligência do espectador. Resultado? "Schmütz faz uma comédia sem vergonha de ser comédia, sem vergonha do exagero, sem vergonha de fazer rir", como disse nossa crítica.
09) EMPATE TÉCNICO - Warcraft / A Lenda de Tarzan: Dois filmes execrados antes de sua estreia e subestimados pela crítica após chegarem aos cinemas. Porém, dois filmes muito bem escritos e dirigidos. "Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos", baseado na cultuada franquia de games e dirigido pelo sempre bacana Duncan Jones, foi um dos filmes de 2016 que mais tiveram rejeição, mesmo que ninguém ainda tivesse o assistido - a mania irritante de pessoas de 15 anos de idade (física ou mental) de dizer "não vi e não gostei". E, segundo nossa crítica, o filme Warcraft possui "Ecos aventureiros de heróis imortais como o Robin Hood interpretado por Errol Flynn ou mesmo da saga 'O Senhor dos Anéis' fazem desse filme um alento a quem está cansado de tanta mediocridade vinda da atual indústria cinematográfica". Já "A Lenda de Tarzan" trouxe um novo fôlego ao homem-macaco, numa inspirada direção de David Yates, com personagens bem construídos e adicionando política à saga do herói das selvas. Nossa crítica disse que o filme "(...) conversa mais com os adultos do que ao restante do público. É uma proposta arriscada? Sim. Mas não tinha como ser feito de outra forma sem macular o legado desse personagem".
08) Mais Forte que o Mundo: Segundo filme brasileiro de nossa lista, a história da conturbada vida do lutador José Aldo chegou aos cinemas pela prestigiosa visão do diretor Afonso Poyart. E chegou metendo o pé na porta misturando um drama pesado com momentos inesperados de comédia e um visual completamente diferente do que é visto no atual cinema brasileiro. A química entre José Loreto e Cléo Pires cativa até mesmo o mais duro coração. Para nossa crítica, "(...) por si só, é uma história que merece ser contada desse jeito: como se fosse a primeira vez, sem rodeios mas mantendo o interesse até o final".
07) Sing: O que parecia ser apenas uma oportunista paródia aos reality-shows musicais que tanto vemos por aí, mostrou-se um roteiro esperto sobre como é sobreviver de música - algo bem mais difícil e menos glamouroso do que imaginamos. Grata surpresa dentre os longas de desenhos animados de 2016 - que, assim como os filmes de outros gêneros, não tiveram um bom ano -, "Sing" arrisca ao mostrar uma trama honesta mas sem medo de fazer o espectador pensar, não importando sua idade (física ou mental). "(...) sem sombra de dúvida, a melhor animação de 2016. Desenhos animados dando uma surra em filmes com atores, vejam só...", foi o que disse nossa crítica.
05) Café Society: Num ano complicado para o cinema mundial, é sempre um alento assistir um filme dirigido por Woody Allen. Mesmo que se ame ou odeie, seus filmes tem aquela cena ou diálogo que ficará na memória por muito tempo. E "Café Society" - ainda que reconhecidamente uma obra menor na cinematografia de Allen e com uma curiosa escolha de elenco - tem o mérito de ser melhor que muito filme de grandes diretores apresentados em 2016, mesmo não sendo algo grandioso e memorável. Ou, nas palavras de nossa crítica, "(...) ainda é um legítimo exemplar do material que estamos acostumados a assistir vindo desse senhor roteirista e diretor".
04) Ave, César!: Os premiados e idolatrados Irmãos Coen tem fama de criar - ou recriar - filmes que podem ser tudo, menos irrelevantes. E "Ave, César!" - cujo trailer prometia muito e entregava muito pouco - é desses filmes que prestigiam a memória cinematográfica do espectador. Quem não conhece pelo menos um pouco da história de Hollywood, possivelmente não vai curtir essa deliciosa comédia sobre os bastidores do cinema, um verdadeiro tapa na capa - de mão fechada - no absurdo perpetrado pelo Macarthismo e uma ode à fantasia e ilusão perpetuada nas telonas. Feito para gargalhar e divertir acima de tudo, "(...) desmistifica tudo, mostrando a real faceta dos bastidores dessa verdadeira máquina de fazer doidos!", segundo nossa crítica.
03) Conexão Escobar: Esse foi mais um daqueles filmes desacreditados, ao lado de "Warcraft" e "A Lenda de Tarzan". Houve quem dissesse que o filme era confuso, com enredo mal desenvolvido e somente o grande ator Bryan Cranston salvava - e que isso não era novidade alguma. Bem, as pessoas que disseram isso cometeram o mesmo erro que muitos em 2016 - não assistir o filme para poder dar sua opinião - pois "Conexão Escobar" é um filme muito bem construído, trama amarrada e que mostra o início da investigação para começar a desbaratar a operação do traficante Pablo Escobar nos EUA.
Bons diálogos, interpretação digna de Cranston E John Leguizamo, num filme policial digno de estar lado a lado com os grandes clássicos do gênero.
Segundo nossa crítica, "(...) feito para aqueles que não gostam de ser subestimados e que desejam um pouco mais das coisas como eram antes".
Bons diálogos, interpretação digna de Cranston E John Leguizamo, num filme policial digno de estar lado a lado com os grandes clássicos do gênero.
Segundo nossa crítica, "(...) feito para aqueles que não gostam de ser subestimados e que desejam um pouco mais das coisas como eram antes".
02) Aquarius: Terceiro e último filme brasileiro de nossa lista, "Aquarius" também foi outro que polarizou as opiniões, com pessoas defendendo-o ferrenhamente e outros achincalhando de forma voraz, mais por conta de um tolo debate político do que pelas qualidades da obra. Diferente de tudo o que o cinema produzido no Brasil costuma fazer, o diretor Kleber Mendonça Filho - aliado a uma inspirada interpretação de Sônia Braga - entrega uma história instigante, porém para poucos. Não à toa, o filme coleciona prêmios e elogios mundo à fora, merecendo ser visto - mesmo que tenha ficado de fora da disputa do Oscar... "(...) um filme necessário por sua própria natureza. Em uma palavra? Imperdível!", como disse nossa crítica.
01) EMPATE TÉCNICO: É Apenas o Fim do Mundo / Capitão Fantástico: Difícil escolher o melhor, não é mesmo? Ainda mais num ano em que a grande maioria das produções ou eram filmes ~'okay', sem nada demais, ou eram simplesmente execráveis - 2016 não foi um ano para meios-termos. Daí, nada mais justo que destacar filmes que fugiram do óbvio no sentido de contar histórias. Enquanto "É Apenas o Fim do Mundo" trazia uma verdadeira parábola a respeito do sentimento do ser humano em relação à morte iminente, "Capitão Fantástico" partia do mesmo princípio mas investia seu debate no quão estranha a humanidade pode ter se tornado por conta da assim chamada civilização. Nossa crítica sobre "É Apenas o Fim do Mundo": "(...) mostra que o cinema francês é mais do que comédias agridoces e reforça a sensibilidade em tratar um tema tão delicado de forma natural como a vida". Já sobre "Capitão Fantástico", nossa crítica acrescenta: "(...) assista no cinema. Permita-se a surpresa em tela grande. O espetáculo vale cada centavo do ingresso...".
Mais uma vez, não seria correto fazer essa lista sem ouvir opinião dos outros críticos do Poltrona POP. Vamos ver quem são os melhores de 2016 de acordo com nossa equipe:
Marlo George: "Batman V. Superman. Uma obra consistente e inteligente, que mostra que blockbuster de super-heróis pode ser maduro, pra gente grande".
Andreas Matos: "O Homem que Viu o Infinito. Um filme sobre uma interessante história real, com atuações brilhantes e um roteiro incrível".
Jorge Caffé: "Rogue One. Por mostrar no cinema, como seria uma boa partida de RPG no cenário de Star Wars".
Que 2017 traga mais e melhores filmes de todos os gêneros - porque 2016, vou te contar, viu...
Kal J. Moon espera que 2016 termine sem o irritante "continua" no final...